Quarta-feira da 18ª Semana.
Quantas vezes, no caminho da vida, não lutamos tenazmente por algo que desejamos ou acreditamos? O exemplo da mulher cananeia e a sua postura resoluta, bem caracteriza a luta humana para atingir os seus intentos. Ela não se deixou intimidar pela situação adversa, indiferença ou hostilidade. Seguiu atrás daquilo que acreditava ser a solução para os males que afligiam a sua filha. A força e a disposição para a luta, foram coroadas pelo êxito na busca da Graça alcançada. O que a movia? Não se cuidava de egoísmo ou egocentrismo. Certamente uma motivação altruísta, ou seja, a cura do ser amado. Esta causa na nossa ótica, é uma lição fundamental a ser tirada dessa história capitulada em Mt 15,21-28: o Amor fecunda a luta e motiva a Vida.
21 Jesus retirou-se para a região de Tiro e Sidônia. 22 Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!” 23 Mas, Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”. 24 Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 25 Mas, a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus, e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!” 26 Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-los aos cachorrinhos”. 27 A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” 28 Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E desde aquele momento sua filha ficou curada.
Aquela mulher foi impulsionada pela necessidade, deixou o orgulho de lado, perseguiu o seu intento e alcançou a solução para a dor de sua filha. E quanto a nós? Como nos portamos diante das vicissitudes da Vida? Como reagimos diante dos obstáculos encontrados ao longo do Caminho? Sejamos proativos na busca de soluções para os males que nos aflige e a sociedade. A passividade e o conformismo não nos leva a lugar algum, muito menos a uma solução para os impasses. Assumamos o protagonismo em nossa própria vida e não nos furtemos em cumprir o nosso papel social. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!
Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.
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