segunda-feira, 9 de julho de 2018

O medo é o oposto da fé...

Segunda-feira da 14ª Semana.



As comunidades de seguidores logo tiveram que descobrir que o oposto do medo não é a coragem, porém a fé. E quanto disso não existe em nossos dias? Estamos Mateus 9,18-26.

18 Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele e disse: “Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela e ela viverá”. 19 Jesus levantou-se e o seguiu, junto com os seus discípulos. 20 Nisto, uma mulher que sofria de hemorragia há doze anos veio por trás dele e tocou a barra do seu manto. 21 Ela pensava consigo: “Se eu conseguir ao menos tocar no manto dele, ficarei curada”. 22 Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: “Coragem, filha! A tua fé te salvou”. E a mulher ficou curada a partir daquele instante. 23 Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão alvoroçada, 24 e disse: “Retirai-vos, porque a menina não morreu, mas está dormindo”. E começaram a caçoar dele. 25 Quando a multidão foi afastada, Jesus entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26 Essa notícia espalhou-se por toda aquela região.

O texto nos mostra duas situações distintas, porém idênticas. Em ambas, temos duas pessoas do gênero feminino: a mulher e a menina. Ambas marcadas pela impureza e pelas regras de segregação. Temos duas situações que afastam da convivência na sociedade de então: o sangue e a morte. A cura trazida por Jesus afasta a necessidade dos rituais de purificação, que custavam o desembolso de dinheiro para o pagamento dos sacrifícios ao Templo. A Graça do Pai é gratuita e traz para o centro da Vida, os marginalizados, os discriminados e os excluídos. A mulher superou o medo, lançou-se em meio à multidão e deu um salto de fé em direção ao Nazareno. O pai da menina, apesar de considerar tudo perdido, foi ao encontro do Nazareno. Certamente buscavam poderes mágicos de cura, porém ao longo da experiência humana não é bem assim que as coisas acontecem. Em ambos os casos nasce uma nova esperança. E é de Esperança e de Fé que estes dois exemplos nos falam. As comunidades viviam acuadas pelo medo da perseguição. Esta novidade vem mostrar-lhes que a história humana é palmilhada pela Esperança e pela Fé num mundo novo. A mulher tinha exaurido todas as suas posses em busca da cura. O homem havia perdido a filha amada. A experiência das comunidades nos mostra que apesar de todas as vicissitudes ao longo da jornada da Vida não podemos perder a Esperança e a Fé. É um desafio para todos nós que buscamos trilhar o Caminho, pois a fé vence o medo. Pensemos na nossa Esperança. Pensemos na nossa Fé. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s! 

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.

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