Domingo da 14ª Semana.
A comunidade compilou o relato de uma visita do Carpinteiro à Nazaré, sua terra natal, após o início da sua missão. Vemos aqui o descrédito, a desconfiança e rejeição em relação aos ensinamentos trazidos por Ele e por seus seguidores. Este relato é muito importante, principalmente, por constar no primeiro dos quatro livros e, ainda, escrito em Roma, muito distante da Palestina. Estamos em Marcos 6,1-6.
A comunidade compilou o relato de uma visita do Carpinteiro à Nazaré, sua terra natal, após o início da sua missão. Vemos aqui o descrédito, a desconfiança e rejeição em relação aos ensinamentos trazidos por Ele e por seus seguidores. Este relato é muito importante, principalmente, por constar no primeiro dos quatro livros e, ainda, escrito em Roma, muito distante da Palestina. Estamos em Marcos 6,1-6.
1 Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2 Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga.Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres realizados por suas mãos? 3 Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa dele. 4 Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. 5 E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6 E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados da redondeza, ensinando.
Este contexto nos leva a indagar se o apego às tradições do passado, aos privilégios e ao status superado, nos leva a uma rejeição dos sinais dos tempos? O medo do novo constrange, embaraça e dificulta as ações nas corporações e na sociedade. A ação de Jesus os deixa perturbados, chocados e aturdidos. Quanto disso não acontece nos nossos dias quando alguém propõe algo novo, diferente ou mais eficiente? Geralmente as reações giram em torno do questionamento do saber, da autoridade, da origem ou dos seus reais "interesses". E a primeira pergunta geralmente será o que a pessoa ganharia com isto ou aquilo. Quando na verdade o que está por trás é o medo de se perder o controle, o poder e a "posição" de mando, não importando que este pseudo-destaque seja da altura de tamborete. Chamam-no de "Filho de Maria" como um modo pejorativo, por desprezá-lo querendo dizer ser filho de mãe solteira, pois na sociedade judaica, até aos nossos dias, os filhos são identificados pelo nome do pai. O correto seria chamá-lo de "Filho de José". Esta seria mais uma situação de discriminação, de preconceito e de exclusão. Pensemos nas nossas ações. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!
Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.
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