Quarta-feira da 7ª Semana.
A comunidade de Marcos teve a experiência do que era viver num lugar cosmopolita, com pessoas vindas dos lugares mais distantes ao coração império. Roma era o centro político e administrativo e de igual forma que as pessoas chegavam, também partiam. E assim, conseguiram vislumbrar a universalidade da mensagem que se propagava. Estamos em Marcos 9,38-40.
38 João disse a Jesus: "Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue". 39 Jesus disse: "Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40 Quem não é contra nós é a nosso favor".
A história nos mostra a impossibilidade de manter-se o monopólio da mensagem do Nazareno, que se esparrama como água pelo chão e faz o solo florescer e produzir frutos. Não importa de onde vem o bem que é realizado e a mudança provocada nas relações. A mensagem do Reino vê-se pela fidelidade à Boa-Nova do Carpinteiro, sendo esta a única centralidade. A árvore produzirá bons frutos e por estes é que será conhecida. É bastante significativo este texto, principalmente num mundo onde muitos se arvoram em detentores da verdade menosprezando o povo, reduzindo-o a mero objeto, dizimista ou integrante da cadeia de exploração. O homem e a mulher merecem respeito, pois a eles igualdade foi dado o 'poder' de gerir a própria existência e destino, e, ainda, lutar contra o 'mal', expulsando-o e transformando a realidade. O povo não é gado para ser tratado como rebanho. Pensemos no respeito às pessoas. Pensemos na partilha de decisões e de auto-determinação. Pensemos naqueles que comungam das propostas do bem-comum e uma sociedade mais justa. Pensemos na democracia. Que a paz esteja com tod@s!
Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.
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