Vós sereis testemunhas.

Alegrias da Páscoa: 5º Dia.


As comunidades registram a tradição oral relativa as experiências após a Ressurreição. Os seguidores se enchem de coragem e retornam à Jerusalém. A coragem substitui o medo; a esperança, substitui o desespero; a Boa Notícia da Ressurreição, substitui os horrores da notícia da morte por execução. Os relatos nos dão conta de que ocorreu uma mudança profunda de atitude! Estamos em Lucas 24,35-48.

35 os dois discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36 Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!” 37 Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma.  38 Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração?  39 Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”. 40 E, dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42 Deram-lhe um pedaço de peixe assado.  43 Ele o tomou e comeu diante deles. 44 Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. 45 Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46 e lhes disse: “Assim está escrito: “O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia,  47 e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém”. 48 Vós sereis testemunhas de tudo isso”. 

Alegria é sentimento que transborda! Haveria alguém que estando alegre e feliz demonstraria tristeza? Este não seria um comportamento natural. As comunidades logo começaram a perceber que não poderiam viver na angústia e no medo se pretendiam ser testemunhas, pela prática da Esperança, dos atos do Mestre de Nazaré. A Vida que Ele comunicara com o seu agir, transformara a existência daquelas pessoas. Não se tratava apenas de crer em palavras, porém de experimentar nas relações humanas e sociais a mudança que o Nazareno tanto falava. A melhor maneira de referenciar o Rabi seria viver conforme os seus ensinamentos. E esta referência trazia o bem a tod@s e os fazia viver melhor. E por que não seguir este Caminho? Afinal a Esperança e a Alegria são contagiantes e nos fazem olhar o mundo com outros olhos. A ótica do bem-comum, da justiça,  da paz e da igualdade nos motiva e nos impulsiona no Caminho da Vida e nos abre novas perspectivas! Pensemos nisso.  Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.