quinta-feira, 12 de abril de 2018

Somos do Pai.

Alegrias da Páscoa: 12º Dia.


O texto de hoje, João 3,31-36, nos convida a deixarmos de olhar apenas para nós mesmos e para as circunstâncias nas quais estamos inseridos no cotidiano. É necessário que vislumbremos além das nossas limitações para podermos nos capacitar e vencer as nossas dificuldades. É preciso olhar para o alto. É um convite a lembrarmos dos ensinamentos do Nazareno. O tempo já havia passado e  tornara-se necessário recordar os princípios, preceitos e palavras  do Mestre, para que fosse possível percebe-Lo no seio da comunidade.  



31 “Aquele que vem do alto está acima de todos. O que é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. 32 Dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33 Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é verdadeiro. 34 De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida. 35 O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. 36 Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”.


A experiência da vida tem dessas coisas: muitas vezes falamos ou recordamos algum ensinamento e, outras vezes, tornar-se preciso que sejamos lembrados. Muitas vezes estamos inseridos, mergulhados ou nos afogando em meio às contradições da nossa vida pessoal, corporativa e social, no entanto é preciso parar e deixar fluir a certeza do Amor do Pai que nos foi apresentado pelo Filho Amado. É disso que nos fala a lição de hoje: se pensarmos como Aquele que vem do alto, seremos capazes de descobrir as muitas coisas positivas que estão ao nosso redor, as quais não conseguimos vislumbrar. Aquele que vem do alto é marcado pela gratuidade do dom de D-us e nada solicita em troca; nos apresenta o Amor-Serviço pela construção do bem-maior;  e nos eleva à condição de Filhos do Criador, o que nos dignifica enquanto homens e mulheres nesta Terra. A mensagem do Rabi nos mostra um ambiente profundamente humanizado e de respeito ao ser humano. E esta mensagem é contagiante e nos provoca uma mudança de atitude. Alegria e Boa-Nova andam juntas, de igual modo que o serviço e o testemunho. Aquele que recebe o bem na gratuidade, igualmente o partilha. Por fim, o Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. Viver a certeza do Amor do Pai também nos eleva à condição de filhos muito amados. O Amor é gratuito, porém somos livres para recusá-lo. É o que acontece em todas as relações humanas. A aceitação ou a recusa estão dentro do nosso livre-arbítrio ou direito de escolha. Pensemos nas nossas escolhas. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.

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