Sevilha das Irmandades

Da minha janela,
a cidade parece não dormir!
Passam inúmeros cortejos de irmandades

a caminho da Catedral,
do Domingo de Ramos
até o Domingo da Ressurreição.

O soar dos tambores e dos surdos
dão o ritmo compassado,
dolente e arrastado.
Seguem pelas ruas os nazarenos,
ladeados pela multidão,
tarde adentro, noite afora,
varando a madrugada.

Lá vai o Cristo dos Perdões,
seguido pela Virgem das Angústias...
São tantos os nomes, 

que aqui dão aos Passos, 

que fica difícil recordar.
O que não dá para esquecer 

é que por aqui todas as Virgens

 têm o rosto coberto de lágrimas, 

de Macarena à Triana!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.