sábado, 31 de março de 2018

O silêncio do Sábado.

Sábado Santo.


Após os acontecimentos terríveis da Sexta-Feira, temos o silêncio do Sábado. Na vida é assim: as dores se acalmam e os acontecimentos seguem seu curso. A dinâmica própria da vida nos impulsiona para além dos nossos próprios limites e continuamos a viver:

Enquanto não chega a manhã da Ressurreição...

Pai, no silêncio desta noite:
guarda-me em Tuas Mãos,
aquece-me o coração,
guia-me pelas Tuas veredas,
protege-me da ira dos malvados,
defende-me, Te peço!

Pai, quero que saibas:
em Ti ponho a minha confiança,
em Ti coloco a minha esperança,
em Ti busco refúgio,
em Ti encontro o perdão,
em Ti, minha segurança!

Pai, que nesta Sexta-Feira:
quando tudo parece perdido,
quando somente vislumbramos a dor,
quando a angústia a tudo envolve,
quando o desespero nos corrói,
quando o sofrimento nos invade,
possamos sonhar com a aurora!

Pai, aprendamos de Ti:
que és a certeza da nossa vida,
que és a brisa benfazeja,
que és a luz em meio às trevas,
que és o meu consolo e fortaleza,
sustentando-me até o raiar do novo dia!


É hora de preparar a casa e o coração para entender tudo o que se passou. Existirá algum sentido nisso tudo? Aguardemos pela Vigília no encontro com os irmãos! Para descobrirmos o que se passou tornar-se necessário ir até o túmulo, como fizeram Maria Madalena e Maria, a mãe de Tiago, e Salomé, conformo texto compilado em Marcos 16,1-7. Elas foram ao encontro! Saíram de onde estavam e se moveram. Não ficaram acuadas. Caminharam! Empreenderam uma pequena jornada! E a grande preocupação delas era esta: 'Quem rolará para nós a pedra da entrada do túmulo?' E o que vão encontrar? Quais as nossas preocupações? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.


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