Terça-feira da 1ª Semana.
As comunidades muito refletiram a respeito da simplicidade do relacionamento com o D-us de Amor apresentado por Jesus, da satisfação das necessidades básicas de tod@s e do exercício do perdão para a evolução humana e das relações sociais, oportunizando a concretização do Reino já aqui na Terra. Estamos em Mateus 6,7-15.
7 "Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8 Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9 Vós deveis rezar assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10 venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11 O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12 Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13 E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. 14 De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15 Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes".
O texto de hoje nos recorda a inquietude da simplicidade do D-us Pai que nos é apresentado por Jesus. Inspira-nos à conversão à simplicidade de relacionamento paterno e às necessidades básicas de um cotidiano desprovido de ritualística, porém pleno de Vida e daquilo que é básico em nossa existência como a confiança no Amor, a convivência com os irm@s, a concretização de um novo mundo e novas relações humanas baseadas no respeito e no perdão e, ainda, a satisfação das necessidades básicas de sobrevivência. O nome disso é Justiça e Igualdade. Nada de privilégios ou de subjugar o homem em nome da divindade. O Nazareno nos apresenta um Pai, de todos os humanos e atencioso à humanidade. Modifica a relação de submissão, sem qualquer sentido, para o da confiança entre o homem e o seu Pai Criador. Nos apresenta um D-us com face humana:paterna e materna. Um D-us que está próximo e ouve as nossas preces. Um D-us que é Misericórdia. Um D-us que cuida de nós. Um D-us que é Pai e Mãe da Humanidade ferida e destroçada pelo egoísmo e que nos apresenta o puro Amor, a Generosidade, o Cuidado, a Ternura e o Acolhimento, que somente aqueles que amam e são amados sabem proporcionar. Jesus nos apresenta o D-us Amor sempre atento às necessidades dos seus filh@s. Não há maior docilidade e consolo na existência humana que o Amor. E é D-us, que nos paterna e materna, no mais profundo da experiência existencial do ser humano que nos é mostrado. A face de nós mesmos, que nos encontramos conosco e com os outros num só coração e mente, a unidade indizível, insondável e indivisível que move o Universo. Somos parte desse todo, que é tudo, que somos nós. Todo o universo se move nesta unidade. Todos somos filhos deste Amor que a tudo enlaça, mantém e promove. Aprendamos com Ele a evolução do bem e para o bem. Não há lugar para o medo, para a solidão, para o egoísmo, para o ódio ou para a divisão. D-us pulsa em tod@s nós e em toda a criatura que vive e respira. Que na nossa compreensão possamos acolher a harmonia do universo que vive em cada pequeno ser, em nós e nos outros, próximos ou distantes, pois somos apenas unidades de um todo. Lembrando sempre que os sentimentos e necessidades são os mesmos para tod@s. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!
Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.
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