Segunda-feira da 1ª Semana.
A tradição das comunidades que foi compilada, nos mostra as dificuldades vividas pelos seguidores ao longo do Caminho. A conversão é um processo que nos leva ao pensar, ao sentir e ao agir do Mestre. Não é fácil! É exigente! É constante! É contínuo! Somos 'empurrados para o deserto' e instados a enfrentar os nossos 'medos e conflitos' interiores e, ainda, a plantar a semente do Reino em às contradições na família, na corporação e na sociedade na qual vivemos inseridos. Estamos em Mateus 25,31-46.
31 “Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso. 32 Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33 E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: “Vinde benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! 35 Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36 eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar”. 37 Então os justos lhe perguntarão: “Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? 38 Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? 39 Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?” 40 Então o Rei lhes responderá: “Em verdade eu vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes” 41 Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: “Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. 42 Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; 43 eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar”. 44 E responderão também eles: “Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?” 45 Então o Rei lhes responderá: “Em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes” 46 Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”.
As contradições existem e são inerentes ao ser humano. O homem representa um eterno conflito entre o 'ser' e o 'dever ser', entre o 'que de fato é' e o 'que gostaria de ser' e do 'até onde ousou ou chegou' de 'onde ousaria ou gostaria de ter chegado'. A alma humana é conflituosa e a inquietude é uma das suas características marcantes. A Vida mostra as oportunidades e as direções mais diversas nos caminhos que nos são apresentados. E quanto a nós? Como agimos diante do concreto da realidade que nós vivemos no cotidiano? Agimos como ovelhas ou como cabritos? A grande lição que o texto nos apresenta é a de que tod@s, ovelhas e cabritos, vivem juntos e misturados, livres pelos campos da vida. O que realmente importa é o nosso agir. O construir para o Reino em meio à tantas situações conflituosas. E em que consiste construir para o Reino? É conseguir enxergar no companheiro, no parceiro ou naquele que conosco caminha pela trilha da vida, o Nazareno, nosso amigo e irmão. É difícil, sabemos, porém os critérios eleitos pela tradição das comunidades são bastante objetivos: - "eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36 eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar”. 37 Então os justos lhe perguntarão: “Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? 38 Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? 39 Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?” 40 Então o Rei lhes responderá: “Em verdade eu vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes”.
Se você tem coragem siga adiante. Não faça discursos ou se utilize de belas palavras, as substitua por ações concretas em favor do outro, próximo ou distante. Lembrando sempre de não alardear a boa-ação e muito menos de orgulhar-lhe dela ou de fazer comparações. Agir em segredo, sem qualquer publicidade! Apenas uma ação de cada vez e na medida das suas forças. E Ele, apenas Ele, verá ao longo da estrada, todo o bem que fomos capazes de realizar. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!
Gercino.
Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.
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