8º Dia da Oitava do Natal.
Completaram-se os dias. O Menino estava pronto para cumprir o ritual da circuncisão. Dentro da mensagem própria de Lucas, a partir das tradições orais colhidas das comunidades, o Messias nascido entre os empobrecidos, cumpriria tudo o que fosse determinado pelo rito da Lei judaica, para a partir daí anunciar o Novo, que vem de D-us. Estamos em Lc 2,16-21.
16 os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. 17 Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18 E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam. 19 Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração. 20 Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 21 Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.
A alegria dos pastores representa a alegria dos empobrecidos pelo cumprimento das promessas. O D-us da Esperança não decepciona. Em qual local escolheu nascer? Não foi num palácio, cercado de conforto e de reconhecimento da sua realeza, porém numa estrebaria, tendo por berço um comedouro de animais e a companhia do gado, dos burros e das ovelhas que buscavam abrigo contra o frio extremo de uma noite de inverno, na periferia de Belém! E Lucas ao ressaltar a alegria e a atitude dos pastores em relação a D-us, nos diz que o mundo virou de 'ponta à cabeça' e que nunca mais seria o mesmo, pois o novo tempo havia chegado. Pensemos nisso. Pensemos nas oportunidades que a vida nos oferece para construir o novo. Pensemos no novo ano que se inicia na jornada das nossas vidas, sabedores de que o tempo é apenas uma ficção humana, não desperdicemos mais esta oportunidade. Que a paz esteja com tod@s!
Imagem colhida a internet. Crédito não conhecido.
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