Terça-feira da 1ª Semana.
Quem são aqueles que melhor percebem e acolhem a mensagem do Reino? Ao longo do tempo as comunidades foram encontrando, a partir da experiência daqueles que vivem as lutas do cotidiano, a resposta para esta indagação. Estamos na tradição compilada em Lc 10,21-24.
21 Naquele momento Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22 Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, senão o Pai; ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. 23 Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que vêem o que vós vedes! 24 Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo, e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo, e não puderam ouvir”.
O conhecimento e a percepção do Reino refoge à esfera intelectual, da teoria e da cientificidade fria da inteligência, para ir além e exigir o sentimento do Amor e da Compaixão. É a razão e o sentimento daqueles que são excluídos e que nada têm de próprio, porém ainda assim têm algo de si para partilhar. Esta percepção é por demais exigente, pois requer nada mais que todo o seu ser e o seu sentir da realidade que o rodeia. O envolvimento nas lutas do cotidiano e a percepção do Amor que nos torna irmãos e irmãs de tod@s os seres humanos, simplesmente por serem filhos da criação é a condição fundamental para o acesso a este novo patamar da sociedade humana. O Advento nos convida a colocarmos as nossas mãos na Mãos do Pai Criador, com a mesma confiança que um filho no pai, para seguirmos no Caminho. Confiemos com a certeza no Reino que o Pai preparou para tod@s nós. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!
Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.
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