Segunda-feira da 3ª Semana.
A comunidade de Mateus compilou a tradição referente ao nascimento de Jesus, a partir da profecia de Isaías. O invisível de D-us, torna-se visível para nós. Estamos em Mateus 1,18-24.
18 A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo.19 José, seu marido, era justo e, não querendo denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. 20 Enquanto José pensava nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: “José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo. 21 Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”. 22 Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23 “Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que significa: Deus está conosco”. 24 Quando acordou, José fez conforme o anjo do Senhor havia mandado, e aceitou sua esposa.
Aqui, José ocupa o lugar central. Para a tradição judaica contida em Mateus, era de suma importância que Jesus fosse aceito e perfilhado por José, que era um despossuído e, justamente, nesse ambiente a vinda do Messias é acolhida. O afeto é que forma as famílias, alimentadas pelo Amor que vem do Pai Criador da humanidade. Não há lugar para rejeição ou discriminação. A Aliança entre D-us e os homens e mulheres, sujeitos da criação, está formalizada a partir de Jesus, o D-us Conosco, o Emanuel, o D-us no meio de nós! D-us habita na humanidade. Jesus habita na casa de José. Toda vida vem de D-us! É necessário pontuar. Não há desprezo pela sexualidade ou a forma de procriação própria da humanidade. O texto nos convida a ir além. O D-us nasce na estrebaria, faz-se empobrecido, entre os demais, e morre na cruz, para anunciar a ressurreição e que a morte não é o fim. D-us faz surgir a vida onde não é possível e contra todas as possibilidades e expectativas. Reflitamos a respeito das ações para a construção do bem e da vida. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!
Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.
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