Quarta-feira da 3ª Semana.
A comunidade de Lucas ressalta a misericórdia de D-us para com o seu povo. A visita do anjo Gabriel a Maria, recorda as visitas havidas ao longo do Antigo Testamento a outras mulheres, para anunciar o nascimento de um filho que agiria de acordo com os planos de D-us. Podemos recordar: Sara, mãe de Isaque (Gn 18, 9-15), Ana, mãe de Samuel (1 Sam 1, 9-18) e a mãe de Sansão (Jz 13,2-5). Estamos em Lc 1,26-38:
26 o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. 28 O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” 29 Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. 30 O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. 31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. 32 Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. 33 Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. 34 Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” 35 O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. 36 Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, 37 porque para Deus nada é impossível”. 38 Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se.
As necessidades da vida são concretas. Esta mulheres enfrentaram os limites das condições físicas e das relações sociais. Não podemos esquecer que Isabel, mãe de João Batista, enfrentou uma gravidez de risco em face da idade avançada e que iria ter o seu primeiro filho (Lc 1,26); de igual forma Sara, a mãe de Isaque (Gn 18, 9-15). Maria é realista (enfrentava o risco da rejeição social e, até, de apedrejamento), estranha a saudação do anjo, indagando qual o sentido daquelas palavras. A consciência de uma Missão não pode afastar as pessoas da realidade na qual estão inseridas, pois será no mundo, real e palpável, portanto, no seio e no enfrentamento do cotidiano, que se dará o desempenho e a fidelidade ao Reino. D-us, no seu agir, não afasta as pessoas do mundo real, antes pelo contrário, as insere mais ainda, e lhes mostra uma nova perspectiva da Graça que age, transformando a realidade. Faz florir o deserto! A ação do Pai é transformadora. A ação de Jesus foi transformadora. Qual a nossa Esperança da Graça que age no mundo? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!
Imagem colhida na internet. Credito não conhecido.
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