sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Agora Senhor podeis deixar partir em paz teu servidor.

5º Dia da Oitava do Natal.


O texto de hoje, vem de Lucas, pagão convertido ao cristianismo, tendo sido escrito por volta dos anos 80 do Séc. I, a partir dos relatos das tradições orais das comunidades a respeito de Jesus. A vinda de Jesus, o Cristo, é o grande evento que atemorizou a Herodes, a Jerusalém e aos poderosos, de um lado, e por outro fez exultar o coração dos justos, dos pobres e exaltar Belém, a menor de todas as cidades de Israel. Estamos em Lucas 2,22-35.


22 Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a Lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor. 23 Conforme está escrito na Lei do Senhor: "Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor". 24 Foram também oferecer o sacrifício "um par de rolas ou dois pombinhos" como está ordenado na Lei do Senhor. 25 Em Jerusalém, havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso, 26 e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, Simeão veio ao Templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a Lei ordenava, 28 Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29  "Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30 porque meus olhos viram a tua salvação, 31 que preparaste diante de todos os povos: 32 luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel". 33 O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: "Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35 Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti uma espada te traspassará a alma".

Simeão e Ana, são pessoas de fé profunda, de esperança inabalável e de confiança na promessa de D-us virá em socorro do seu povo, os 'pobres de Javé'. Simeão é um homem do povo, que mantem os olhos no horizonte e aguarda o consolo que virá de D-us. Se no presente não há o sol, apenas as trevas, ele mantém a esperança na aurora que virá, no novo dia que irá nascer. Embora 'avançado nos anos', manteve firme a esperança. Este cântico não é um canto de despedida, porém daqueles que mantêm firme a confiança nas lutas do cotidiano. Toda realidade é passível de mudança. E os seus olhos viram a esperança N'Aquele Menino, levado ao Templo pelo pais para cumprimento da lei que determinava que o primogênito fosse consagrado a D-us. Temos aqui a história de uma espera e de um encontro. Na Vida a expectativa e a Esperança não ficam sem resposta. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.

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