quarta-feira, 1 de novembro de 2017

A prática da justiça é um sinal identificador.

Quarta-feira da 30ª Semana.


As comunidades cresciam e se espalhavam por diversos lugares e culturas. Havia a necessidade de identificar os seguidores do Caminho a partir da busca de uma prática comum, para além do rito da palavra e do partir do pão. Esta prática estava ligada ao cotidiano perante a sociedade, já que nos primeiros tempos, em razão das perseguições, as reuniões de culto eram sigilosas. Estamos em  Lc 13,22-30:




22 Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23 Alguém lhe perguntou: "Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?" Jesus respondeu: 24 "Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão". 25 Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós do lado de fora, começareis a bater, dizendo: 'Senhor, abre-nos a porta!' Ele responderá: 'Não sei de onde sois'. 26 Então começareis a dizer: 'Nós comemos e bebemos diante de ti, e tu ensinaste em nossas praças!' 27 Ele, porém, responderá: 'Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!' 28 Ali haverá choro e ranger de dentes, quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de Deus, e vós, porém, sendo lançados fora. 29 Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus. 30 E assim há últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos". 

Aqui encontramos algumas figuras de linguagem como "passar pela porta estreita", pois as exigências do Caminho eram bastante grandes e estavam ligadas à prática diária nas relações humanas e sociais que deveriam ser guiadas, sempre, pela Justiça. A segunda diz respeito aos filhos "Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas no Reino de D-us", que conhecedores e beneficiários da Misericórdia do Pai, não deveriam continuar apegados as formalidade, porém ao conteúdo que buscava a Justiça e Igualdade para tod@s. E, por derradeiro, encontramos a alusão aos "últimos que serão primeiros, e primeiros que serão últimos", pois o Reino não estaria vinculado a um povo privilegiado, porém a tod@s as pessoas, independente da origem, desde que praticasse a Justiça do Reino, em primeiro lugar. Viva tod@s os santos e santas de D-us! E quanto a nós? Em qual situação nos encontramos? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.

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