quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O Senhor nos convida.

Quinta-feira da 34ª Semana.


As comunidades registraram a tradição oral relativa a adesão de alguns dos primeiros seguidores ao convite de Jesus. Estamos em  Mt 4,18-22.

18 quando Jesus andava à beira do mar da Galiléia, viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André. Estavam lançando a rede ao mar, pois eram pescadores. 19 Jesus disse a eles: “Segui-me, e eu farei de vós pescadores de homens”. 20 Eles imediatamente deixaram as redes e o seguiram. 21 Caminhando um pouco mais, Jesus viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João. Estavam na barca com seu pai Zebedeu, consertando as redes. Jesus os chamou. 22 Eles imediatamente deixaram a barca e o pai, e o seguiram.

A construção do Caminho para o reino é tarefa de tod@s! E quanto a nós? Damos alguma resposta? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Foto: Samuel Osmari.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A Caminho do Reino não será fácil.

Quarta-feira da 34ª Semana.


As comunidades muito refletiram a respeito das dificuldades pelas quais passavam, em decorrência do seguimento do Caminho. Estamos em Lucas 21,12-19.

12 “Antes que estas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13 Esta será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14 Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa; 15 porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16 Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17 Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18 Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19 É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!”



E quanto a nós? Como vemos o seguimento de Jesus? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Vós admirais estas coisas?

Terça-feira da 34ª Semana.


Muito se discutiu a respeito da necessidade das grandes estruturas para o culto. No antigo Israel o culto era centralizado no Templo de Jerusalém, motivo de orgulho e da unidade nacional. Segundo os relatos seria magnífico para as dimensões da época. Com a destruição e a diáspora, as comunidades de seguidores passaram a refletir a respeito do que era realmente importante para o Reino. Estamos em   Lc 21,5-11.



5 algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6 “Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7 Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?” 8 Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: “Sou eu” E ainda: “O tempo está próximo”. Não sigais essa gente! 9 Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10 E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11 Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”.

Alerta, ainda, para aqueles que propagavam o seguimento a partir do medo e do temor do fim do mundo. As comunidades jogam um balde de água fria nos 'profestas' do fim do mundo. Nada pode destruir uma ideia guardada na mente ou um sentimento que emana do coração.  A experiência vivida pelas comunidades dos primeiros seguidores, prescindiam de rituais rebuscados ou de belos templos de culto ricamente ornados. Afinal de contas, toda construção de pedras pode ser destruída. Destruir o homem e o seu sentimento de liberdade, justiça, igualdade e paz, já não é possível! Não há lugar para o medo na luta pela evolução das relações sociais. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

A esmola da viúva.

Segunda-feira da 34ª Semana.


Em continuidade ao tema proposto no dia de ontem, segue a reflexão em seguimento aos valores do Reino. Se o Reino é serviço, quem tem maior valor neste contexto social? Esta é a compilação dos debates das comunidades que foram guardados pela tradição. Estamos em Lucas 21,1-4:



1 Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do Templo. 2 Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3 Diante disso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4 Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”.

A valoração do Reino é diametralmente oposta que é imposta pela sociedade através do senso-comum. Vale aquilo que trazemos interiormente e pomos ao serviço do bem-comum. A viúva era pobre, desprezada e excluída. O que trazia de valor para ofertar exceto o que tinha para viver? Deu de si, sem nada pedir. Não há fortuna doada em nome da 'caridade' que tenha igual valor. Reflitamos naquilo que pensamos ofertar e naquilo que de fato 'doamos'. Pensemos em nossas ações. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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Que Rei?

Domingo da 34ª Semana.


Durante um longo período as comunidades discutiram a natureza do Reino pregado por Jesus. Ao longo da história os donos do poder passaram a ver na divindade a possibilidade de utilização para criar um lastro para justificar o 'poder' e o seu exercício que não havia sido dado por ninguém. Ora, se ninguém o deu, foi um 'deus' que assim o determinou. O sentido desse Reino tem a reflexão compilada pelas comunidades em Mateus 25,31-46:


31“Quando o Filho do Homem vier em sua glória, acompanhado de todos os anjos, então se assentará em seu trono glorioso. 32 Todos os povos da terra serão reunidos diante dele, e ele separará uns dos outros, assim como o pastor separa as ovelhas dos cabritos. 33 E colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34 Então o Rei dirá aos que estiverem à sua direita: “Vinde benditos de meu Pai! Recebei como herança o Reino que meu Pai vos preparou desde a criação do mundo! 35 Pois eu estava com fome e me destes de comer; eu estava com sede e me destes de beber; eu era estrangeiro e me recebestes em casa; 36 eu estava nu e me vestistes; eu estava doente e cuidastes de mim; eu estava na prisão e fostes me visitar”. 37 Então os justos lhe perguntarão: “Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Com sede e te demos de beber? 38 Quando foi que te vimos como estrangeiro e te recebemos em casa, e sem roupa e te vestimos? 39 Quando foi que te vimos doente ou preso, e fomos te visitar?” 40 Então o Rei lhes responderá: “Em verdade eu vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes” 41 Depois o Rei dirá aos que estiverem à sua esquerda: “Afastai-vos de mim, malditos! Ide para o fogo eterno, preparado para o diabo e para os seus anjos. 42 Pois eu estava com fome e não me destes de comer; eu estava com sede e não me destes de beber; 43 eu era estrangeiro e não me recebestes em casa; eu estava nu e não me vestistes; eu estava doente e na prisão e não fostes me visitar”. 44 E responderão também eles: “Senhor, quando foi que te vimos com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso, e não te servimos?” 45 Então o Rei lhes responderá: “Em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes” 46 Portanto, estes irão para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”.

Não é  lícito buscar refletir em Jesus a ânsia de poder ou de reconhecimento social, tão comuns ao ser humano. A partir daí não há mais dúvida o Reino de Jesus é do exercício do serviço em favor dos irm@s! As hipóteses de serviço estão elencadas na mesma direção do discurso das bem-aventuranças. Todo aquele que luta pela concretização da Justiça e da Paz está a serviço do mundo novo. O Reino é serviço e passa a desmistificar o exercício do poder e da política, pois sendo a concretização do bem, não haverá lugar para aqueles que se contrapõem ao bem-comum e à construção de uma nova sociedade. O egoísmo não tem lugar, de igual modo que a auto-comiseração, pois tod@s são dignos portadores da Graça de sermos humanos. "Eles queriam um grande rei, que fosse forte e dominador / e por isso não creram n'Ele, e mataram o salvador!" Ou, ainda: "Seu nome é Jesus Cristo e está banido / Das rodas sociais e das igrejas / Porque dele fizeram rei potente / Enquanto que ele vive como pobre!" Este é o Jesus da minha Fé! A nobreza consiste em a tod@s servir! Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s! 

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sábado, 25 de novembro de 2017

D-us é o D-us dos vivos.

Sábado da 33ª Semana.


As comunidades muito questionaram o cumprimento das leis judaicas em face da novidade trazida por Jesus, em relação ao Reino. Havia uma excessiva preocupação com o pós-morte em detrimento da vida presente no cotidiano. Estamos em Lc 20,27-40.


27 aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, que negam a ressurreição, 28 e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a viúva a fim de garantir a descendência para o seu irmão. 29 Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. 30 Também o segundo 31 e o terceiro se casaram com a viúva. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32 Por fim, morreu também a mulher. 33 Na ressurreição, ela será esposa de quem? Todos os sete estiveram casados com ela”. 34 Jesus respondeu aos saduceus: “Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se, 35 mas os que forem julgados dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, nem eles se casam nem elas se dão em casamento; 36 e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. 37 Que os mortos ressuscitam, Moisés também o indicou na passagem da sarça, quando chama o Senhor “o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. 38 Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos, pois todos vivem para ele”. 39 Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: “Mestre, tu falaste muito bem”. 40 E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa alguma a Jesus.

Quantas vezes nos surpreendemos com as preocupações além da Vida? Esquecemos da Vida? Criamos 'normas' ou 'livros de conduta' que não favorecem a Vida? Para nós próprios e, principalmente, para os outros? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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sexta-feira, 24 de novembro de 2017

O povo era fascinado pelo Nazareno.

Sexta-feira da 33ª Semana.



As comunidades muito refletiram a respeito do carisma de Jesus, que falava diretamente ao coração do povo. Falar ao povo significa falar das suas apreensões e necessidades da vida encarnada, na realidade social na qual estão mergulhados. Estamos em  Lucas 19,45-48.

45 Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os vendedores. 46 E disse: “Está escrito: “Minha casa será casa de oração”. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47 Jesus ensinava todos os dias no Templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48 Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar.

E quanto disso não vimos ao longo da história? Os poderosos e detentores da hegemonia dominante tentam calar  a voz que emerge em defesa dos empobrecidos, espoliados e excluídos. Reflitamos onde nos colocamos no cotidiano das nossas relações sociais. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Foto: Samuel Osmari


quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Percepção do tempo presente.

Quinta-feira da 33ª Semana.


As comunidades ficaram muito chocadas com a destruição do Templo de Jerusalém e a repercussão no mundo conhecido de então. Passaram a rever a história pelo 'retrovisor' a partir da jornada já percorrida.   Estamos em Lc 19,41-44.


41 quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: 42 “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, isso está escondido aos teus olhos! 43 Dias virão em que os inimigos farão trincheiras contra ti e te cercarão de todos os lados. 44 Eles esmagarão a ti e a teus filhos. E não deixarão em ti pedra sobre pedra. Porque tu não reconheceste o tempo em que foste visitada”.

Como foi possível que tudo isso acontecesse? Não havíamos percebido os sinais? Como as nossas ações contribuíram para o destino coletivo da sociedade? Estas são perguntas de ontem e de hoje. Sempre presentes no exame de consciência individual e nas avaliações dos coletivos. A dinâmica da sociedade a tod@s envolve e movimenta. Não há possibilidade  de manter-se indiferente ou apático ao perceber o desenrolar dos acontecimentos e ser conivente com o triunfo dos maus. Especialmente quando os males produzidos atingem a coletividade. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!



Foto de Samuel Osmari

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Nossas responsabilidades com os dons recebidos.

Quarta-feira da 33ª Semana.



Quando as as coisas não ocorrem como desejamos, aguardamos ou esperamos? Quando a dimensão espaço-tempo não corresponde as nossas expectativas? O que fazermos? Estes são os dilemas enfrentados pela comunidade em Lucas 19,11-28.



11 Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia chegar logo. 12 Então Jesus disse: “Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13 Chamou então dez dos seus empregados, entregou cem moedas de prata a cada um e disse: 'Procurai negociar até que eu volte'. 14 Seus concidadãos, porém, o odiavam, e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: 'Nós não queremos que esse homem reine sobre nós'. 15 Mas o homem foi coroado rei e voltou. Mandou chamar os empregados, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber quanto cada um havia lucrado. 16 O primeiro chegou e disse: 'Senhor, as cem moedas renderam dez vezes mais'. 17 O homem disse: 'Muito bem, servo bom. Como foste fiel em coisas pequenas, recebe o governo de dez cidades'. 18 O segundo chegou e disse: 'Senhor, as cem moedas renderam cinco vezes mais'. 19 O homem disse também a este: 'Recebe tu também o governo de cinco cidades'. 20 Chegou o outro empregado e disse: 'Senhor, aqui estão as tuas cem moedas que guardei num lenço, 21 pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste'. 22 O homem disse: 'Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Tu sabias que eu sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23 Então, por que tu não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros'. 24 Depois disse aos que estavam aí presentes: 'Tirai dele as cem moedas e dai-as àquele que tem mil'. 25 Os presentes disseram: 'Senhor, esse já tem mil moedas' 26 Ele respondeu: 'Eu vos digo: a todo aquele que já possui, será dado mais ainda; mas àquele que nada tem, será tirado até mesmo o que tem. 27 E quanto a esses inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente'”. 28 Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém. 

Quantas vezes não escutamos nos dias atuais: 'O tempo não está bom, o tempo não está favorável'. A frustração das expectativas ou a concretização de uma análise de conjuntura pessimista, não nos dá o direito de esmorecer na luta, embora seja justificável. A Vida e a Esperança independem de situações conjunturais favoráveis, simplesmente acontecem. Não será uma janela de vidros embaçados ou uma porta fechada que impedirá a Luz de iluminar de dissipar os efeitos das trevas. A Luz transpõe os vidros e as frestas das portas. Cada etapa do Caminho tem o seu desafio e a sua consolação. A luta é grande e os desafios são imensos. Saibamos descobrir a beleza da jornada.  Aprendamos a apreciar a beleza do Caminho. Não podemos deixar-nos esmorecer! Reflitamos a respeito das nossas lutas individuais e sociais. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!
António.

 Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.

Aonde você vá

Aonde você vá,
Vá sem medo de chegar.
Não se preocupe com o fado,
O importante é caminhar!

Ao Pai cabe o cuidar,
De você.
Aos irmãos, a vontade,
A você a fidelidade na missão.

Tudo depende do momento,
Tudo depende da disponibilidade,
Tudo depende da possibilidade,
Faça a sua parte!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Vínculo de pertença

Terça-feira da 33ª Semana.


As comunidades muito refletiram a respeito das relações parentais no movimento de Jesus. É certo que houveram questionamentos que são comuns a todo grupo social de seguidores, a respeito dos laços de parentescos existentes. Estamos em Mt 12,46-50.

46 enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47 Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo”. 48 Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” 49 E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50 Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. 

Vê-se que a definição dos laços de pertença familiar são ampliados e a vinculação pelo direito de sangue, tão importante à época, é substituído pelas relações universais do Amor do Pai, que une toda a criação na grande família humana. O Amor e o reconhecimento deste Amor do Pai em relação à criação, torna o mundo uma Terra de irmãos que partilham do mesmo planeta, da mesma casa comum e de um mesmo futuro. Reflitamos a respeito das nossas relações como irm@s de todas as mulheres e homens, que partilham a grande aventura da existência humana. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Senhor, eu quero enxergar.

Segunda-feira da 33ª Semana.


As comunidades muito discutiram a respeito da busca, do desejo, do alcance e da efetivação da cura para os males humanos. Num primeiro momento, temos um 'cego', excluído das relações sociais, que brada insistentemente o seu desejo de cura, como um pedido de socorro; no segundo momento, o Mestre dirige-lhe a atenção, em meio à multidão que se sentia incomodada com a sua insistência; e no terceiro momento, há o encontro do desejo com a real possibilidade de 'cura'. A resposta do Nazareno é intrigante. Ele não assume a cura como milagre, porém a atribui à força de vontade de ver-se curado do mal que o afligia. Estamos em Lc 18,35-43



35 Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36 Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37 Disseram-lhe que Jesus Nazareno estava passando por ali. 38 Então o cego gritou: "Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!" 39 As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: "Filho de Davi, tem piedade de mim!" 40 Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41"Que queres que eu faça por ti?" O cego respondeu: "Senhor, eu quero enxergar de novo". 42 Jesus disse: "Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou". 43 No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus.

Tudo na vida tem o seu próprio sentido. O Mestre de Nazaré não era um 'curandeiro' ou 'milagreiro', que distribuía a saúde como um passe de mágica. Reflitamos sobre as diversas formas de cegueira humana e não apenas a que limita ou impede fisicamente a visão. Quantas cegueiras nos limitam a visão? Será que realmente desejamos enxergar? Buscamos a cura para as nossas limitações? Já diz a sabedoria popular: 'O pior cego é aquele que não deseja ver'. O mundo está a nossa volta com as suas relações injustas. Hoje, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, ainda tem pessoas que negam a existência do racismo, no país que foi o último a abolir a escravidão no Ocidente, há apenas 129 anos. Reflitamos sobre o preconceito, uma das piores cegueiras da humanidade. Reflitamos sobre a igualdade racial tão necessária para a superação de preconceitos ancestrais. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!


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domingo, 19 de novembro de 2017

O tempo de espera não é perdido.

Domingo da 33ª Semana. 


A tradição compilada pela comunidade em Mt 25,14-30, reflete a respeito da melhor maneira de aguardar o Reino, a partir dos desafios do cotidiano. O que fazer enquanto esperamos? A resposta não era fácil. Certamente foi causa de muitos debates, vez que dispunham de uma verdadeira fortuna, em mãos, que lhes havia sido doada por Jesus. 


14 "Um homem ia viajar para o estrangeiro. Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens. 15 A um deu cinco talentos, a outro deu dois e ao terceiro, um; a cada qual de acordo com a sua capacidade. Em seguida viajou. 16 O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. 17 Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18 Mas aquele que havia recebido um só saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. 19 Depois de muito tempo, o patrão voltou e foi acertar contas com os empregados. 20 O empregado que havia recebido cinco talentos entregou-lhes mais cinco, dizendo: 'Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei'. 21 O patrão lhe disse: 'Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!' 22 Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: 'Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei'. 23 O patrão lhe disse: 'Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!' 24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: 'Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ceifas onde não semeaste. 25 Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence'. 26 O patrão lhe respondeu: 'Servo mau e preguiçoso! Tu sabias que eu colho onde não plantei e que ceifo onde não semeei? 27 Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence'. 28 Em seguida, o patrão ordenou: 'Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez! 29 Porque a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30 Quanto a este servo inútil, jogai-o lá fora, na escuridão. Ali haverá choro e ranger de dentes!'" 

Afinal de contas tinham em mãos um projeto de sociedade, lastreada na Justiça e no Amor do Pai por todas as criaturas. Acreditavam neste projeto, deveriam pois, trabalhar na sua construção, posto que assim o Mestre de Nazaré continuaria a fazer-se presente na comunidade e vivo na memória recente do movimento, na medida em que os seguidores dessem continuidade, transformando a realidade a partir do cotidiano. Vê-se da parábola que ninguém ficou desprovido. Todos receberam segundo a sua capacidade. A questão que nos é colocada é justamente o que fazermos com os talentos recebidos? A lógica dos evangelhos não é a da acumulação, é a da partilha que multiplica os dons!  Todos têm algo a semear, colher, multiplicar e partilhar. Até para aquele que recebeu apenas o suficiente, o recebeu por liberalidade e graça do Pai. Não cabe enterrá-lo, de forma egoísta e guardá-lo apenas para si. O egoísmo e o medo, escravizam! O Amor e a partilha, libertam! Apenas a capacidade de doar-se, de amar e de partilhar, produzem a Justiça almejada pelo Nazareno, espantam o medo e nos dá coragem para a luta. O egoísmo isola e leva o ser humano à escuridão, ao sofrimento, ao choro e ao ranger de dentes. Refitamos em nossas ações para a construção do mundo novo. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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sábado, 18 de novembro de 2017

Nunca desistir!

Sábado da 32ª Semana.


As comunidades muito refletiram a respeito da luta pela justiça. Era preciso não desistir da sua busca. Estamos em Lc 18,1-8.

1 Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2 “Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3 Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: “Faze-me justiça contra o meu adversário”. 4 Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: “Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5 Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me”” 6 E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7 E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8 Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

O maior exemplo de uma pessoa desprotegida em seus direitos era justamente a viúva, pois devido a uma herança cultural machista, representava uma mulher pobre e desprovida de quaisquer recursos. Esta viúva era, porém, insistente e não desistia de seus direitos e da busca pela Justiça. A oração pode ser vista como uma ação, para além do sentido de comunicação com a divindade. A busca pela Justiça norteia toda a mensagem do Nazareno. A Justiça não cai do céu, pois deve ser buscada pelos humanos. Pensemos em nossas ações e orações, pois uma, certamente não subsistirá sem a outra. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s! 

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sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Senhor, onde acontecerá isso?

Sexta-feira da 32ª Semana.



As comunidades muito refletiram em que momento ocorreriam os prodígios do Reino. A resposta de Jesus vem calcada na própria tradição preservada oralmente, durante muitos séculos. Estamos em Lc 17,26-37.


26 “Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27 Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28 Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. 29 Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30 O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. 31 Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32 Lembrai-vos da mulher de Ló. 33 Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. 34 Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35 Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36 Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”. 37 Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”.

A indicação nada mais é, apesar da linguagem figurada, que o cotidiano das relações humanas. Observe-se que em todos os exemplos enumerados, as pessoas estão interagindo socialmente, não estão isolados ou distantes das atividades produtivas. Por fim, a alusão bastante elucidativa àqueles que apenas buscam o proveito próprio, tudo amealhando a seu favor em detrimento do outro:  “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”. E quanto a nós no nosso cotidiano? Onde nos colocamos? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Entre nós está.

Quinta-feira da 32ª Semana.



As comunidades muito refletiram a respeito de onde e quando, se daria o Reino pregado por Jesus e da vital importância para os seus seguidores e continuadores do movimento. Estamos na compilação constante de Lc 17,20-25.


20 os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21 Nem se poderá dizer: “Está aqui” ou “Está ali”, porque o Reino de Deus está entre vós”. 22 E Jesus disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. 23 As pessoas vos dirão: “Ele está ali” ou “Ele está aqui”. Não deveis ir, nem correr atrás. 24 Pois, como o relâmpago brilha de um lado até o outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. 25 Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”.

A resposta emerge bastante clara: está entre nós! Nós é que somos responsáveis pela sua concretização na história. O Reino não vai 'cair do céu' ou 'materializar-se num passe de mágica'. O Reino está na nossa capacidade de tornar este mundo mais justo, humano e fraterno. Pensemos na nossa contribuição para a transformação e construção desta nova realidade. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Lembramos de expressar gratidão?

Quinta-feira da 32ª Semana.


As comunidades muito refletiram a respeito do que consistiria a distribuição dos dons e a gratidão pelos que foram recebidos. Estamos em Lc 17,11-19.

11 Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galiléia. 12 Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram a seu encontro. Pararam à distância, 13 e gritaram: "Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!" 14 Ao vê-los, Jesus disse: "Ide apresentar-vos aos sacerdotes". Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. 15 Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; 16 atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano. 17 Então Jesus lhe perguntou: "Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? 18 Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?" 19 E disse-lhe: "Levanta-te e vai! Tua fé te salvou". 

Note-se que o Mestre sempre estar a Caminho, em movimento, nunca estático. O fazer do Carpinteiro é a prática reflexiva da Vida. Nenhum dos males que aflige o homem é indiferente a sua pessoa. E neste contexto é que distribui os dons que recompõem a dignidade da pessoa humana. Não se cuida de bens materiais, pois o Senhor não é um 'provedor' que busca angariar a simpatia ou o servilismo distribuindo 'presentes' para consumo. Muito pelo contrário, a intervenção de Jesus na realidade humana busca trazer a criatura para o centro da história, da periferia para o centro, da exclusão para a inclusão social, modificando a face da sociedade. O dom aqui distribuído é o da inclusão social. A gratidão pelo dom granjeado, pressupõe a mudança e a reprodução da prática de acolhimento e de inclusão. Aquele que recebe o dom e demonstra a genuína gratidão, não o acumula, porém passa à partilha. E nisto consiste a mudança fundamental de atitude.  E quanto a nós? Qual a nossa prática? Reproduzimos as práticas de exclusão ou de inclusão? Como exercemos a gratuidade pelos dons auferidos? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet, Crédito não conhecido.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

'Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer'

Terça-feira da 32ª Semana.


A compilação das comunidades, refletem a necessidade de um trabalho incessante pela concretização dos valores do Reino. Estamos em  Lc 17,7-10.

7 "Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: 'Vem depressa para a mesa?' 8 Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: 'Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso poderás comer e beber?' 9 Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10 Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: 'Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer'".

Torna-se indispensável a luta constante em prol da Justiça, da Paz e da Igualdade, nas relações humanas e sociais. A busca do paradigma é uma constante na prática e na reflexão a partir desse aprendizado. O discurso não mais importa, porém o exercício do primado do estágio na construção do Reino. E quanto a nós? Podemos dizer o mesmo? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.


Sentir a discriminação



O que sentem as vítimas da discriminação.
Você já pensou, 
camarada, 
quanto pesa essa palavra...
Essa ‘tá’ de repressão. 
É igual a canga em lombo de boi... 
Que já se esqueceu da toada. 
Tenham pena, minha gente. 
Como se a pressão não bastasse, 
Lá vai o coitado que nem jumento, 
Só que, com duas cangas,
levando chibata nas costas 
‘Vossuncês’ prestem bem atenção... 
Tomem tento em tanta repressão... 
A vida mostra um caminho... 
Que não é o da escravidão!
Agora é que devem prestar 
bem mais atenção:
o escárnio,
a 'pilheria',
a repressão,
são a mesma coisa que discriminação.
Dói mais que chibata no lombo,
pois marca até o coração!
Nem canga,
Nem chibata,
Nem discriminação,
Apenas um mundo irmão!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.


Luna

Superlua

Ela, finalmente, apareceu...
Linda e presunçosa...
Brilhante e preguiçosa...
Cheia de si!


Não fosse a Lua...
O que seria da noite?
E dos enamorados,
seus amados?


Crédito foto: Ricardo Coelho.

Janelas...



As janelas 
nos trazem o mundo...
nos levam à Vida...
nos alargam o horizonte...


As janelas
são mágicas,
são sinais,
são universais...

As janelas 
nos ofertam escolhas
de Vida e do que olhar!

As janelas nos falam ao coração.
Ao passo que a boca só fala,
do que está cheia de inspiração...

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Humana convivência.

Segunda-feira da 32ª Semana.



O histórico da convivência humana nas comunidades de seguidores foram compiladas, registrando a memória de 'escândalos', a necessidade do exercício do perdão e a imprescindível vivência da fé naquilo que foi ensinado pelo Nazareno. O Caminho é bastante difícil, pois tod@s somos peregrin@s na estrada da Vida. A experiência da aventura humana de viver, exige a compreensão das limitações e potencialidades tão próprias da criatura criada e das suas relações sociais. A mensagem do Mestre não retira os seguidores do mundo, porém os desafia a dar continuidade à obra da criação e de transformação do mundo à imagem e semelhança do Reino de Justiça, Paz e de Igualdade. Estamos em Lc 17,1-6.


1 Jesus disse a seus discípulos: "É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! 2 Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos. 3 Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. 4 Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: 'Estou arrependido', tu deves perdoá-lo". 5 Os apóstolos disseram ao Senhor: "Aumenta a nossa fé!" 6 O Senhor respondeu: "Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: 'Arranca-te daqui e planta-te no mar', e ela vos obedeceria". 

Quantas vezes nos vemos em situações que desafiam a nossa compreensão? Como nos portamos? Qual a medida com a qual medimos a nós e aos outros? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.

domingo, 12 de novembro de 2017

Não deixe a lamparina apagar.

Domingo da 32ª Semana



As comunidades recordam a necessidade de manter a Esperança no movimento de Jesus. As dificuldades eram muitas e precisavam manter viva a chama que iluminaria o Caminho, através da prática dos ensinamentos do Mestre de Nazaré. Era mais que urgente manter a luta e a resistência das pequenas comunidades que eram fustigadas pelo medo e pela perseguição. Estamos em Mateus 25,1-13:


1“O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. 2 Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. 3 As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4 As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. 5 O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6 No meio da noite, ouviu-se um grito: “O noivo está chegando. Ide ao seu encontro” 7 Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8 As imprevidentes disseram às previdentes: “Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando”. 9 As previdentes responderam: “De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores”. 10 Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11 Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: “Senhor! Senhor! Abre-nos a porta” 12 Ele, porém, respondeu: “Em verdade eu vos digo: Não vos conheço” 13 Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”.

E quanto a nós? Conseguimos manter viva a chama da Esperança que irá iluminar o Caminho? A prática dos ensinamentos do Carpinteiro, no chão da nossa realidade humana, é que nos guia até Ele. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.





sábado, 11 de novembro de 2017

Não podemos servir a dois senhores.

Sábado da 31a Semana.


As comunidades sintetizaram ao longo do Caminho  a experiência vivida, a partir das relações entre as pessoas e o dinheiro. Estamos em  Lc 16, 9-15.


9 "Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas. 10 Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. 11 Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? 12 E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso? 13 Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. 14 Os fariseus, que eram amigos do dinheiro, ouviam tudo isso e riam de Jesus. 15 Então Jesus lhes disse: “Vós gostais de parecer justos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações. Com efeito, o que é importante para os homens, é detestável para Deus".

Como nos colocamos diante destas situações, sem hipocrisia? Qual a nossa relação com o dinheiro e os 'endinheirados"? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Crédito imagem: Samuel Osmari.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Quais são os nossos valores?

Sexta-Feira da 31a Semana.

O desafio de viver no mundo, entre as espertezas e desonestidades. É este o relato de Lc 16,1-8.

1 Jesus disse aos discípulos: "Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2 Ele o chamou e lhe disse: 'Que é isto que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens'. 3 O administrador então começou a refletir: 'O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4 Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração'. 5 Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: 'Quanto deves ao meu patrão?' 6 Ele respondeu: 'Cem barris de óleo!' " O administrador disse: 'Pega a tua conta, senta-te, depressa, e escreve cinquenta!' 7 Depois ele perguntou a outro: 'E tu, quanto deves?' Ele respondeu: 'Cem medidas de trigo'. O administrador disse: 'Pega tua conta e escreve oitenta'. 8 E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz".


Em que consiste ser 'filho da luz'? Quais são os seus valores?  Qual deve ser o seu exemplo de vida? O que desejamos para a nossa vida? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!