sábado, 28 de outubro de 2017

Os primeiros seguidores...

Sábado da 29a Semana.


A escolha dos doze, demandou muita reflexão da parte de Jesus. Certamente não foi fácil, pois a memória da comunidade registra um determinado lapso temporal até chegar a uma decisão final. A necessidade foi sentida a partir da realidade do crescimento do movimento que já passava a atrair pessoas de lugares distantes e até de Jerusalém. Estamos em Lc 6,12-19.

12 Naqueles dias, Jesus foi à montanha para rezar. E passou a noite toda em oração a Deus. 13 Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu o nome de apóstolos: 14 Simão, a quem impôs o nome de Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu; 15 Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelota; 16 Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, aquele que se tornou traidor. 17 Jesus desceu da montanha com eles e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e grande multidão de gente de toda a Judéia e de Jerusalém, do litoral de Tiro e Sidônia. 18 Vieram para ouvir Jesus e serem curados de suas doenças. E aqueles que estavam atormentados por espíritos maus também foram curados. 19 A multidão toda procurava tocar em Jesus, porque uma força saía dele, e curava a todos.

A maioria era da região de Cafarnaum, desprezada e conhecida por 'Galileia dos Gentios': Simão, chamado Pedro e seu irmão André, eram pescadores; João, era discípulo de João Batista e autor do evangelho, era irmão de Tiago Maior, ambos pescadores; Mateus era cobrador de impostos; Simão Cananeu era zelota e lutava contra a ocupação romana; Felipe, Tomé, Tiago Menor ou Tiago de Alfeu, Judas Tadeu (Judas de Tiago), Judas Iscariotes e Bartolomeu (natural de Caná), não constam informações a respeito da profissão. Chama a atenção a diversidade e convivência de opostos, como por exemplo, Mateus, o cobrador de impostos, e Simão Cananeu, que era zelota e, ainda, Judas Iscariotes, em decorrência da sua traição, igualmente vivia em conflito. Todos foram chamados a partir das suas realidades, limitações e potencialidades, e principalmente a partir da sua humanidade. O D-us que se fez Homem, colocou definitivamente o humano no plano divino. Reflitamos a respeito da obra humana na construção do novo mundo. A Vida encontra o seu Caminho com aqueles que se dispõem a empreender a jornada evolutiva. Não há limites ou amarras, pois a criação honra o Criador a partir da sua perfeição no coletivo e na diversidade. Os seres humanos não são iguais, cada um guarda em si, a unicidade, a identidade e a personalidade, que são únicas e merecem todo o respeito diante de D-us. Foram criados a Sua imagem e semelhança, guardando consigo a dignidade de filhos do Altíssimo. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s. 

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido


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