Quinta-feira da 27ª Semana.
A tradição rememora uma festa de casamento onde a Mãe de Jesus, que estava presente junto com os primeiros seguidores, pede pelos noivos, pois estavam na iminência de passarem por uma grande vergonha e humilhação diante dos convidados, o vinho tinha acabado e a festa seguia animada. Parece bem prosaica a história, porém reveste-se de um profundo simbolismo. Estamos em Jo 2,1-11:
"1Houve um casamento em Caná da Galiléia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse:"Eles não têm mais vinho". 4"Mulher, por que dizes isto a mim? Minha hora ainda não chegou." 5Sua mãe disse aos que estavam servindo: "Fazei o que ele vos disser". 6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. 7Jesus disse aos que estavam servindo:"Enchei as talhas de água". Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: "Agora tirai e levai ao mestre-sala". E eles levaram. 9O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. 10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: "Todo mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!" 11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galiléia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele."
O relato traz a memória da devoção à Mãe de Jesus, que teve um papel na Igreja Primitiva ao lado dos familiares do Nazareno e, ainda, a reafirmação da mensagem de que o Carpinteiro trazia o vinho novo, que daria continuidade à Festa da Vida, um vinho de melhor qualidade e sabor. A partir daí as comunidades passaram à reflexão de uma nova sociedade, um mundo novo e de uma nova humanidade. Seria este o Vinho da Justiça, da Paz, da Igualdade, da Felicidade, próprios do Reino, já na Terra dos viventes. A Vida é fundamental nas histórias compiladas pelas comunidades. E a luta contra todas as forças que atentam contra o coletivo da Vida representado no bem da humanidade. Mais uma vez, constatamos que o cerne da mensagem trazida é coletiva e nunca de cunho pessoal. No texto a "vergonha" caberia unicamente aos noivos, porém os benefícios do "vinho novo" chegaria a todos os convidados. Sem restrições ou discriminações. O "vinho novo" não estava escondido e ao alcance de alguns privilegiados, ao revés foi colocado ao alcance de tod@s. Neste dia 12 de outubro, o meu pedido à Senhora, é que peça ao seu Filho, recordando que na Festa de Casamento em Caná foi atendida, livrar o nosso país do ódio, do preconceito, da discriminação e da exclusão! Reflitamos a respeito de uma festa de casamento e, então, será possível compreender o presente que nos é dado na Festa da Vida. Pensemos na nossa vida e dádiva que recebemos. Que a paz esteja com to@s!
Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.
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