quarta-feira, 6 de setembro de 2017

O dever de anunciar a Boa Nova.

Quarta-feira da 22ª Semana.


O texto de hoje nos coloca diante do ministério de Jesus e do atendimento às pessoas que buscam a mudança de sua realidade.  O vemos curar a sogra de Simão, que se encontrava incapacitada para as suas atividades habituais, e a busca das pessoas que tentavam rete-lo para o atendimento daquela população. Estamos em Lc 4,38-44. O Mestre era identificado pelo seu agir e pelo resultado transformador do seu trabalho, que o levava a ser reconhecido como Filho de D-us. Devemos pensar no bem que foi propagado e na modificação da realidade social daquele grupo e daquelas pessoas. O sentimento mais comum é o de querer reter a Graça, em benefício de alguns ou de grupos, porém é impossível! Ninguém a retém e Ela vai aonde quer! É este o quadro descrito:

40 Ao pôr-do-sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males, os levaram a Jesus. Jesus punha as mãos em cada um deles e os curava. 41 De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava, e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias. 42 Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de as deixar. 43 Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa Nova do Reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. 44 E pregava nas sinagogas da Judeia.


O anúncio do Reino e oportunidade de transformação deve ser levada a tod@s!  O trabalho é incessante e extenuante. Não há momento mais oportuno do que o hoje e o agora. Não se deixa para o depois. As necessidades e urgências da sociedade e dos seus males, são  atendidas e curados. Não se trata aqui de cura "espiritual", porém daquilo que aflige e desmantela a Vida em plenitude, que constitui um Dom do Pai. O sentimento e a ação é inversa, pois a cura das doenças  e das injustiças, do desespero e da desesperança, trazem o consolo, o alento e a esperança, que são curas espirituais para os atormentados e necessitados de experimentar o Amor do Pai Criador. Esta ação está a mostrar que as situações poderão ser transformadas e trazer-lhes a possibilidade de viver o  Reino, aqui e agora. Sejamos a Esperança transformadora que as organizações, corporações e a sociedade tanto necessitam. A Justiça,  Paz e Igualdade estão ao nosso alcance para a concretização dos direitos humanos mais fundamentais como garantidores de uma existência digna. Eis o Caminho. Pensemos nisso.  Que a paz esteja com tod@s!

(Florêncio)


Imagem colhida na internet. Autoria não conhecida.

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