A
leitura de hoje nos leva à reflexão a respeito do sentido do envio do Filho do
Pai a este mundo e do seu sacrifício. Tu és o meu D-us, eu confio em Ti. É o
grito que brada da realidade estonteante e desconcertante da Cruz! Quis a
história que este instrumento de tortura e suplício fosse transformado em sinal
da redenção humana, do charco e do lodo de onde as escolhas e prioridades
eleitas em contrassenso aos valores do Reino, nos atirou, para a elevação à
superiores patamares. É justamente a
partir da nossa condição humana, que é possível almejarmos a transformação do
mundo na conformidade da Justiça, da Paz e da Igualdade. A Exaltação da Cruz,
lembra-nos da prova do Amor Maior, que emanou e deu sentido àquele sacrifício.
Apenas aqueles que se dispõem a abrir o coração para acolher os frutos de Luz,
Vida e Salvação, conseguirão compreender. Deixemos o Senhor Jesus, luz do
mundo, dissipar as trevas que habitam a alma do homem, fadada ao egoísmo,
acumulação e disputas de poder, para que aprendamos a acolher o Seu Amor. A
compilação das primeiras comunidades contidas em Jo 3, 13-17, leva-nos a
recordar das privações e das revoltas que povoaram a mente dos antepassados ao
relembrar o tempo de formação do povo liberto da escravidão, porém sempre insatisfeitos.
Recordam o episódio em que Moisés, ergueu um símbolo para afastar os males
causados pelo próprio homem e, a partir, daí curados, retomarem o Caminho. Não
nos esqueçamos que a Vida é feita de Caminhos e de escolhas. Cabe-nos a
responsabilização pelas consequências das nossas próprias escolhas. A Exaltação
da Cruz é coletiva e tem a ver com a redenção e o papel social que
desempenhamos na história. 14 de setembro: Festa da Exaltação da Santa Cruz. A cruz de Jesus é a expressão suprema do amor de um D-us que veio ao nosso encontro e aceitou partilhar a nossa humanidade, fazer-se Servo dos homens... O Humano é Divino, o Divino é Humano! D-us está no meio do povo que luta! Pensemos nisso. Pensemos no nosso papel. Que a paz esteja
com tod@s!
Imagem colhida na internet. Autoria não conhecida.
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