Sexta-feira da 25ª Semana.
A leitura de hoje, Jo 1,47-51, nos remete ao encontro entre o Carpinteiro e Natanael. A tradição registrou a atitude de observação e de reflexão de Jesus em relação aos seguidores.
47 Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. 48 Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. 49 Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. 50 Jesus disse: “Tu crês porque te disse: Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” 51 E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”.
E quem era Natanael para ficar admirado com esta observação do Nazareno? A tradição compilada em Lucas registrou apenas o encontro entre o Mestre e Natanael, porém nos demais registros das comunidades descritos em Mateus, Marcos e João, o conheceram como Bartolomeu, um dos doze seguidores e das primeiras testemunhas da Missão. Convidado por Filipe, responde de maneira sincera o pensava a respeito do Mestre: "De Nazaré pode vir alguma coisa boa?" (Jo 1, 46a). Certamente era um momento tenso na vida de Natanael, porém essa observação constitui um importante indicador das expectativas em relação a Missão do Carpinteiro. Certamente Natanael estava atravessando por algum momento crítico em sua vida e Filipe tentava convencê-lo a respeito do seguimento de Jesus. Vê-se que no seu primeiro encontro com Jesus, recebe um elogio: "Aqui está um verdadeiro Israelita, em quem não há fingimento" (Jo 1, 47), ao qual o apóstolo responde: "Como me conheces?". As informações a respeito de Natanael são bastante escassas, porém podemos constatar que adesão a Jesus e ao Reino, podem ser vivida e testemunhada também sem cumprir obras sensacionais, bastando a simplicidade, a integridade e a ausência de fingimento. As vezes os seres humanos aderem aos mais diversos projetos pelas mais diversas razões, menos a sinceridade de propósitos. Reflitamos a respeito das nossas "adesões" e "sinceridade" de propósitos. Pensemos no nosso agir. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!
Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.
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