Quarta-feira da 24ª Semana.
As nossas contradições no entendimento das ações humanas, constitui a chave para a leitura comportamental em sociedade. Certamente muitos conflitos foram registrados pela comunidade dos primeiros seguidores em relação ao entendimento da alma humana e do seu agir em sociedade. O texto compilado em Lc 7,31-35 nos traz à memória o registro dessas experiências ao longo da nossa jornada, que em nada se diferencia das que foram vividas pelos antigos. Parece-nos que a dicotomia no entendimento do agir do outro continua latente ao longo da história humana. O Mestre ao falar, recorda João Batista, que era um asceta do deserto, alimentava-se de maneira frugal do que encontrava na natureza, sendo rejeitado em razão do seu comportamento pela sociedade. Em contraposição o próprio Carpinteiro, foi rejeitado sob a acusação de comilão, beberrão, amigo de corruptos-ladrões e pecadores, enfim, de tudo o que era rejeitado pelos padrões sociais-éticos de então. Restou apenas o testemunho e o registro do agir profético, pelos seguidores, em ambos os casos. Estejamos atentos para não sair julgando o agir das pessoas a partir da nossa realidade e da nossa cômoda posição. Lembremo-nos que o ponto de vista é apenas a vista de um ponto. Lembremo-nos que a nossa ótica poderá ser limitada por diversos fatores, inclusive o nosso "pre-conceito". Lembremo-nos da multiplicidade facetária do humano ser. Reflitamos a respeito do nosso agir. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!
(Joaquim)
Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.
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