sábado, 8 de julho de 2017

Remendos de pano novo em roupa velha.

Sábado da 13ª Semana



A leitura de hoje é por demais instigante, Mt 9,14-17. O Mestre, em sua sabedoria, questiona a hipocrisia das formas e a ritualização dos instrumentos de mudança. É certo que os ritos de passagem apenas terão sentido se forem espelhos da transformação e da vontade interior que procede do coração, da mente, da vida e que aflora para a publicidade e testemunho pela comunidade e pelo coletivo. O descompasso entre o que se passa no mundo interior e no agir exterior, é chamado de hipocrisia ou de segundas intenções. A assertiva do Carpinteiro vem em resposta à indagação: Por que não jejuam? Em outras palavras: Por que estão tão felizes, alegres e satisfeitos?  Por que não choram, não rasgam as roupas e não demonstram sofrimento? Pois é, a Esperança, a Justiça e a Paz do Reino à tod@s toca, contagia e transforma. É a certeza que vive em nós! Nos faz questionadores e a nossa convivência não nos permite a conveniência, a subserviência e a conivência ao engodo e a mentira, em favor das estruturas carcomidas pela corrupção, ambição ou luta pelo poder. O seguidor do Caminho encontrará a paz e a felicidade ao viver na fidelidade à verdade e à justiça. Tenhamos Esperança, pois o novo virá! É o próprio Nazareno quem nos chama a atenção para o que a nossa experiência de vida nas lutas interiores e sociais já nos ensinou: “16. Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa a roupa e o rasgão fica maior ainda. 17. Também não se põe vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem. Mas vinho novo se põe em odres novos, e assim os dois se conservam”. É o que nos mostra a experiência a partir da observação dos cenários políticos-coletivos. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet. Autoria não conhecida.

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