segunda-feira, 24 de julho de 2017

E eles queriam sinais.

Segunda-feira da 16ª Semana.


“Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti”. É assim que pressionavam ao Carpinteiro, buscando fazê-Lo cair na humana tentação da vaidade e do orgulho ferido. Esta era mais uma armadilha preparada por aqueles que o temiam e que buscavam a Sua destruição. O ânimo, neste momento, Mt 12,38-42, nos mostra o alcance extraordinário da percepção e da análise de conjuntura para o embate, que antes de tudo era político,  pois buscava colocar em xeque a nova ordem por Ele pregada, que era a Justiça e a Paz que conduzem ao Reino do Pai. Em resposta, os chama de geração má e traidora. Recorda a pregação do Profeta Jonas a respeito da maldade socialmente instituída e refletida nas relações de poder, corrupção e opressão contra o povo. Refere, ainda, a memória da Rainha de Sabá que veio até Salomão para aprender da relação da sabedoria de governar, no fausto da época de Salomão. No entanto, a comunidade dos primeiros tempos referirem estas lembranças buscam mostrar que os mestres da Lei e os fariseus se recusavam a crer na sabedoria do Nazareno, que era muito maior que a de Jonas e a de Salomão. E quanto a nós? Quantas vezes queremos enxergar apenas aquilo que nos interessa ou nos convém do conteúdo da Sua mensagem pelo Reino? Quantas vezes não nos perdemos em súplicas egoístas, personalistas e de caráter  individual, apenas para satisfação de anseios próprios?  O Caminho foi mostrado! Para que esperarmos por milagres e curas prodigiosas? Este tipo de encenação interessa apenas aos escusos interesses e aos mercadores da fé. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Foto colhida na internet. Desconheço a autoria.

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