segunda-feira, 31 de julho de 2017

A mensagem do Reino se espalha.

Segunda-feira da 17ª Semana.


A leitura de hoje, Mt 13,31-35, nos mostra a potencialidade da mensagem do Reino em se propagar. E o Mestre, a compara a uma semente da mostarda, a menor de todas, e ao fermento, que na sua simplicidade necessita apenas da água para agir. Em ambas as comparações o resultado é estupendo! A mostarda torna-se uma árvore frondosa e o fermento é indispensável ao crescimento e ao fabrico do pão.  Os valores do Reino são  imprescindíveis para o desenvolvimento humano, proporcionando que mulheres e homens atinjam patamares cada vez mais altos no seu desenvolvimento. Porém, atenção, não confundamos as propostas do Reino, trazidas ao nosso conhecimento pelo Carpinteiro de Nazaré, com a religião. Enquanto o Reino e a sua proposta a tod@s abarca, pois busca em seu seio a Justiça, a Igualdade e a Paz, valores universais, portanto, divina; as religiões foram criadas pelo homem, na sua ânsia de divinização do poder,  de ligações ao Eterno, traz fortes influências culturais e que nada tem a ver com a vontade soberana, eterna e universal do Pai. Busquemos a maturidade da fé, pois todos os caminhos e pessoas sinceras levam ao Pai, até aqueles que não creem na sua existência, porém vivem de coração contrito de acordo com a lei do amor e da caridade com os irmãos. Procuremos ser mais verdadeiros em nossas ações e relações, pois no Reino o maior é o menor dentre os humanos e aquele que serve. Dispamo-nos das nossas pueris jactâncias e vaidades, e vamo-nos ao encontro do serviço aos irm@as. Servir, sempre! É a melhor solução para o Caminho.  Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s! P.S. Hoje, rememoramos, Inácio de Loyola, servidor da Igreja, que entendeu a mensagem do Reino e arregimentou seguidores por todo o mundo. Viva Inácio, que foi semente do Reino!

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domingo, 30 de julho de 2017

A que se compara o Reino?

Domingo da 17ª Semana.



Na leitura de hoje o Mestre busca  trazer a percepção e entendimento, dos seus seguidores e ouvintes, a grandiosidade do Projeto do Reino. Estamos falando do texto compilado em Mt 13,44-52. A que se compara o Reino dos Céus? A um tesouro escondido, que traz alegria e fortuna ao seu descobridor? Desfaz-se de todos os bens para comprar aquele campo. Ou, ainda, ao comprador de pérolas, que encontra uma de grande valor? Vai vende tudo o que tem para possibilitar a sua aquisição, por reconhecer a sua grandiosidade. Ou, por fim, a uma rede lançada ao mar que traz todo tipo de peixes? Os pescadores depois têm de separar  os bons em cestos e jogar fora os imprestáveis para o consumo. Arremata a explicação com a preocupação pela Justiça do Reino, pois o Carpinteiro revela a necessidade de se fazer a separação dos justos e dos  maus. Aqui, verificamos mais uma vez, que os critérios do Reino não são pessoais ou intimistas, porém coletivos e públicos. O julgamento se dá a partir da ação ou omissão no mundo e do aproveitamento de todas as oportunidades que nos são dadas. Por isso, pensemos o bem, falemos do bem e façamos o bem! Busquemos a maturidade de um mestre da lei: 52  Então Jesus acrescentou: "Assim, pois, todo o mestre da Lei, que se torna discípulo do Reino dos Céus, é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas".  Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s! 

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sábado, 29 de julho de 2017

As nossas escolhas.

Sábado da 16ª Semana.



A leitura de hoje nos leva até a casa de Betânia, onde moravam Marta, Maria e Lázaro,  amigos do Mestre, Lc 10,38-42. Marta tinha um perfil de pessoa muito ativa, cuidadora e ocupada com muitos afazeres, enquanto Maria era mais contemplativa, atenciosa e preferiu ficar conversando e "fazendo sala" ao Amigo. Naquela época não era costume a mulher ficar a escutar e até participar das conversas com as visitas do gênero masculino. Este papel era cabível aos homens da casa. Às mulheres restaria os afazeres domésticos para proporcionar as refeições, bebida, conforto e bem-estar ao visitante, ou seja, "lugar de mulher era a cozinha". Existem muitos aspectos que podemos tirar dessa lição do Carpinteiro. Se por um lado, o ativismo de Marta que era extremamente zelosa para que tudo ocorresse a contento, porém a excluía da roda de conversa, da reflexão e do aprendizado, de outro, temos Maria que negligenciou as tarefas, as obrigações e o lugar "prescrito para a mulher ocupar" e escolheu inovar, criar o fato e, portanto,  revolucionar, saindo do seu lugar social para aprender a respeito do Reino.  Marta recorre ao visitante, pedindo a sua ajuda para que determinasse a Maria que retornasse aos seus afazeres para ajudá-la nas tarefas, ou seja, fazer retornar ao seu lugar social determinado pelos padrões da época. E qual a resposta do Mestre: "41 O Senhor, porém, lhe respondeu: "Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. 42 Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada". Não se trata aqui de apontar este ou aquele caminho, porém de não ficarmos presos aos nossos projetos próprios e pessoais, oportunizando abrirmos espaço para a inspiração do Reino em nossas vidas.  Escolhas pressupõem opções e direções, não nos é dado ter todos as estradas para a jornada. Ao longo do Caminho faremos as nossas escolhas mais diversas. Peçamos ao Pai de Misericórdia que nos proteja em nossas escolhas. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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sexta-feira, 28 de julho de 2017

A semente e o solo.

Sexta-feira da 16ª Semana.

Hoje a coleção de relatos que foi compilada,  nos leva a refletir a respeito da importância da contribuição humana na construção do Reino, Mateus 13,18-23. O texto nos fala basicamente de quatro hipóteses: a primeira é aquela na qual se encontra as pessoas que não a compreendem  (à beira do caminho); na segunda estão as empolgadas, as de momento ou as superficiais, logo desistem e a sufocam (solo pedregoso); a terceira estão as que valorizam as preocupações do cotidiano, redimensionando-as e, de igual forma com as riquezas, supervalorizando-as, deixando-se conduzir pelas ilusões do mundo  (solo cheio de espinhos); e, por fim, estão aqueles que ouvem a palavra, a compreendem e produzem muitos frutos  (solo fértil). Note-se que neste último exemplo, será produzido alguma coisa para a multiplicação da mensagem do Reino, nunca no âmbito intimista, individualista ou pessoal, porém no altruísta, coletivo e social. Pois ninguém produz  "cem outro sessenta e outro trinta”, apenas para si, acumulando-os, pois certamente irão estragar-se e perder-se. Em qual grupo nos encontramos? Em qual grupo desejamos estar? Em qual grupo poderemos permanecer? O futuro da semente, depende do solo! Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s! P.S. Desejo externar a minha gratidão aos irm@as que inspiraram, oportunizaram, contribuem e permitem a realização deste serviço, na certeza de que sem eles não haveria a possibilidade de concretizá-lo. 

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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Percepção do Reino.

Quinta-feira da 16ª Semana.


A leitura de hoje nos traz uma profunda interpelação, enquanto seres humano a respeito das relações com os nossos  semelhantes e o mundo.  Estamos falando da narrativa de Mt 13,10-17. Os seguidores do Mestre formulam a seguinte pergunta:  “Por que tu falas ao povo em parábolas?”  E, a partir daí, que passa a ser desenvolvida uma reflexão sobre o grau de consciência a respeito da mensagem do Reino. Em que consiste esta Esperança e qual a forma que ela se concretiza na nossa realidade, transformando-a? É  a partir das quatro coleções de narrativas contidas nos Evangelhos, que nos é possível alcançar o conteúdo da mensagem. O Carpinteiro não busca exclusivamente o assim chamado âmbito  "religioso" ou o prioriza. A preocupação demonstrada pelo Seu agir social, demonstra a preocupação com o bem-estar do ser humano. Os relatos das curas dos enfermos  (gênero literário de milagres), a partilha dos alimentos, para que tod@s tenham a oportunidade de saciar a fome e as relações humanas expressas nas parábolas. É a respeito destas últimas que os aprendizes formulam a pergunta. As parábolas contemplam as humanas relações com a fé,  o Pai, os irmãos e o mais profundo dos sentimentos guardados no íntimo do nosso ser. É a partir dessa perspectiva que vemos a Sua preocupação nos embates com os doutores da lei, com a forma de observância dos fariseus e   com a"autoridade" dos sumo-sacerdotes. A humanização das relações humanas num mundo tão grande quanto desumano, é o que podemos perceber e extrair da centralidade da Sua mensagem. Torna-se necessário ter ouvidos para ouvir e olhos para enxergar a sociedade e as suas relações injustas.  "15 Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos, para não ver com os olhos nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure”. 16 Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. " Que consigamos alcançar a  percepção de que o Reino começa aqui e agora, para que prossigamos na Esperança ao longo do Caminho. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Temos o nosso próprio tempo!

Quarta-feira da 16ª Semana.


Quantos de nós nos sentimos insatisfeitos com a quadra da vida na qual nos encontramos? Por vezes, olhamos o mundo com os olhos do nosso próprio umbigo, com uma ótica individualista e egoísta.  Creio que podemos hoje refletir a partir deste texto, Mt 13,16-17, que é bastante conciso, porém imenso no seu questionamento. Quantas vezes questionamos o tempo no qual vivemos? Quantas vezes sentimos saudades de um tempo que não conhecemos ou não mais existe? Quantas vezes deixamos para viver no futuro, que ainda não chegou? E o nosso tempo, que se chama hoje?  O que estamos a fazer e construir ao longo do nosso caminho? O que estamos a fazer e construir, do tempo que nos foi dado? Olhemos para o tempo e contemplemos o trajeto que nos foi dado a percorrer como uma dádiva, uma bênção e uma possibilidade de criação, realização, transformação, crescimento e oportunidade de Vida! Não o desperdicemos! Lembremo-nos: 16"Felizes sois vós, porque vossos olhos vêem e vossos ouvidos ouvem. 17 Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejavam ver o que vedes, e não viram, desejavam ouvir o que ouvis, e não ouviram". Pensemos no nosso tempo que se chama hoje. Que a paz esteja com tod@s!

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terça-feira, 25 de julho de 2017

O que tu queres?

Terça-feira da 16ª Semana.



Esta indagação do Mestre ressoa através dos tempos. Foi feita à mãe dos filhos de Zebedeu, Tiago e João, seguidores do Carpinteiro. É disso que trata a leitura de hoje, Mt 20,20-28. Esta é a pergunta que, sinceramente, deveríamos fazer todos os dias para nós mesmos em relação a nossa vida.  O texto nos mostra uma mãe preocupada com o futuro dos filhos. E ela dá um tipo de resposta à pergunta do Nazareno,  que apenas uma mãe seria capaz de disparar com a mais completa sinceridade: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. Tomando esta resposta para nós e partir da nossa experiência e vivência: Será que realmente sabemos o que buscamos ou pedimos para as nossas vidas? Será que refletimos a real dimensão e consequências das nossas escolhas? Será que arcamos com as consequências de nossos atos e omissões? A pergunta de cunho intimista tem uma dimensão social e coletiva muito grande. Não é à toa que Jesus dá uma resposta à irritação e ciumeira dos outros dez discípulos: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26 Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27 quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo." Pois é, justamente, a dimensão do serviço ao outro e à coletividade que dará um sentido às nossas vidas. Aquele que serve a causa do Reino, o fará por Amor, pois ninguém ama só para si ou só a si. No Amor o que importa é a felicidade que a tod@s encanta, a partir de uma relação que transborda e transforma a vida dos "con-viventes", para uma nova percepção e modificação da Vida.  O Amor tem a exata dimensão da nossa capacidade  de serviço ao outro e, que será capaz realizar-nos no resgate, da nossa própria vida em sociedade. "25 Jesus, porém, chamou-os e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26 Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27 quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28 Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”. Pensemos em nossa vida, no que desejemos e nas consequências das nossas escolhas. Talvez aqui caiba uma pequena observação a partir da sabedoria dos mais antigos: "Há males que vem para o bem." Quantas vezes nas lides diárias, ao agirmos com a retidão de coração, nos abandonamos à vontade do Pai e, de repente, mais adiante percebemos a Sua Graça acontecer em nossa Vida? Lembremo-nos sempre de que temos um Pai que é maravilhoso, para muito além da nossa humana expectativa e percepção. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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segunda-feira, 24 de julho de 2017

E eles queriam sinais.

Segunda-feira da 16ª Semana.


“Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti”. É assim que pressionavam ao Carpinteiro, buscando fazê-Lo cair na humana tentação da vaidade e do orgulho ferido. Esta era mais uma armadilha preparada por aqueles que o temiam e que buscavam a Sua destruição. O ânimo, neste momento, Mt 12,38-42, nos mostra o alcance extraordinário da percepção e da análise de conjuntura para o embate, que antes de tudo era político,  pois buscava colocar em xeque a nova ordem por Ele pregada, que era a Justiça e a Paz que conduzem ao Reino do Pai. Em resposta, os chama de geração má e traidora. Recorda a pregação do Profeta Jonas a respeito da maldade socialmente instituída e refletida nas relações de poder, corrupção e opressão contra o povo. Refere, ainda, a memória da Rainha de Sabá que veio até Salomão para aprender da relação da sabedoria de governar, no fausto da época de Salomão. No entanto, a comunidade dos primeiros tempos referirem estas lembranças buscam mostrar que os mestres da Lei e os fariseus se recusavam a crer na sabedoria do Nazareno, que era muito maior que a de Jonas e a de Salomão. E quanto a nós? Quantas vezes queremos enxergar apenas aquilo que nos interessa ou nos convém do conteúdo da Sua mensagem pelo Reino? Quantas vezes não nos perdemos em súplicas egoístas, personalistas e de caráter  individual, apenas para satisfação de anseios próprios?  O Caminho foi mostrado! Para que esperarmos por milagres e curas prodigiosas? Este tipo de encenação interessa apenas aos escusos interesses e aos mercadores da fé. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Foto colhida na internet. Desconheço a autoria.

domingo, 23 de julho de 2017

Ser semente e fermento pelo Reino.

Domingo da 16ª Semana.


A leitura de hoje é muito oportuna em tempos tão difíceis e de sofrimento, está em Mt 13,24-43.  Podemos ver a comparação das sementes do trigo que foram semeadas ao campo pelo senhor da plantação, sendo sabotado pelo seu inimigo que à noite lançou as de joio por cima das que foram anteriormente plantadas. Temos ainda, as sementes de mostarda, que minúsculas nas suas dimensões, produzem avassaladoramente em número de frutos. E, por fim, o exemplo do fermento, que misturado a três medidas de trigo, portanto uma quantidade bastante superior, mesmo assim produz seu efeito. Assim consiste o desafio de encontrar o Caminho e trabalhar pelo Reino, apesar de todo o "lixo" que foi colocado pelas religiões ao longo dos tempos, enquanto  estruturas de poder e dominação que tentam se assenhorear dos acessos. O que dizer da hierarquia das igrejas que desviam o olhar do povo e da mensagem de libertação, buscando viver consigo mesma isolada num mundo de "faz de conta" e desgarrada da realidade, com os olhos fechados e lábios cerrados para as injustiças, misérias e servidões impostas aos pobres, os preferidos do Pai? O que dizer de bancadas políticas que se elegem com voto cabalado em igrejas, dado de boa fé dos crentes e utilizado pelo mandato para votar reformas, como a trabalhista. que vem a suprimir os direitos dos seus próprios eleitores, tornando este país mais injusto e desigual? Em qual D-us eles creem? A qual D-us eles servem? A qual das sementes se assemelham? A quem serve esta religião? O que fazem estes que pecam e praticam o mal? Não nos esqueçamos da dimensão social do pecado e daqueles que se utilizam da mensagem do Reino em proveito próprio.  O nome de D-us tem sido sequestrado ao longo do tempo. Grupos buscam a sua utilização como o desejam, impondo um deus medonho, cruel e que privilegia interesses. O nome desse deus já legitimou cruzadas, os países centrais, que se dizem cristãos e, no entanto, são responsáveis pela espoliação dos países pobres e periféricos deste mundo. O nome desse deus está impresso em cédulas de dinheiro e representa a espoliação dos pobres. Não é o D-us da nossa fé! Ao longo do tempo,  pessoas de diversas tradições religiosas vêm tentando libertar o nome de D-us que é Pai, Amor, Justiça, Igualdade,  Fraternidade, Misericórdia, Perdão e Paz, que nos foi apresentado pelo Mestre de Nazaré. Devemos lidar e vencer uma experiência que todos nós fazemos do bem e do mal, da luz e das travas, da morte e da vida. É sempre um grande conflito na nossa existência vencermos o mal e fazermos crescer o bem. O joio é bem parecido com o trigo. Tenhamos cuidado com o fascínio das tentações. Precisamos ter discernimento com as ciladas e armações do mal. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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sábado, 22 de julho de 2017

Eu vi o Senhor!

Sábado da 15ª Semana.



Este é o início do anúncio da primeira testemunha: "Eu vi o Senhor!" E foi feito por uma mulher, Maria Madalena. É disso que trata o texto de hoje, Jo 20,1-2.11-18. Tudo o que dela ficou registrado nos textos dos Evangelhos não é pouco. É referida como presente nos momentos importantes. Foi até ao tumulo muito cedo, de madrugada e, ainda, escuro. Saiu de lá radiante e foi anunciar a Luz ao mundo. Tinha vivido uma experiência pavorosa, que foi testemunhar o longo suplício da execução do Amado. Não se deixou dominar pelo conformismo, pela dor ou pelo medo. Era mulher! Foi a primeira a vivenciar a experiência radiante do encontro com o Mestre, após a execução. Saiu e foi anunciar aos seguidores, primeiramente, a Pedro e a João. Maria Madalena foi Apóstola, igualmente aos demais companheiros e primeira testemunha. Teve um papel fundamental no movimento dos seguidores do Mestre. Esteve ao seu lado durante o Caminho do ministério, julgamento, execução, morte, anúncio do mistério da sua Ressurreição e continuidade do seu seguimento nas primeiras comunidades. Mulher que teve um papel fundamental, porém com sua história deliberadamente sufocada pelo machismo dominante e vítima de difamação em razão do seu gênero, um verdadeiro feminicídio histórico. Tudo em decorrência do seu papel proativo, de destaque nos primeiros tempos e do medo dos "machos" do seu tempo. Hoje celebramos Maria Madalena,  Apóstola entre os Apóstolos, mulher de fibra, mulher de luta, mulher de fé. Mulher que lutou, sem perder a ternura. Simplesmente, uma mulher! Viva  Maria Madalena! Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Misericórdia eu quero e não o sacrifício!

Sexta-feira da 15ª Semana.



O homem é o senhor da Lei e de tudo que rege o universo. A lei foi feita para servir ao homem, integralmente,  e nunca o contrário. A leitura de hoje, Mt 12, 1-8, nos conduz por esta temática. O Carpinteiro e seus seguidores passam em meio a um milharal, estão famintos. Não podem comer, pois não é proibido colher no dia de sábado segundo as leis locais. O que devem fazer? Guardar a fome para quando? Este é o cenário!  As ações libertadoras devem servir às necessidades humanas para que estas sejam satisfeitas.  Toda fome tem ser saciada! Todo tratamento à saúde e a prevenção de doenças deve ser ofertado e implementado.  Existem muitos direitos básicos inerentes aos seres humanos que devem ser reconhecidos.Estes direitos constituem dever do Estado que não pode eximir-se dessa prestação. O objetivo e a finalidade da lei é ser garantidora dos Direitos Humanos fundamentais! Os poderosos dessa Terra divinizam e exculpam os seus iguais e põem cangas insuportáveis nas costas e nas mentes dos pobres, com a única intenção de mantê-los submissos e subjugados aos seus caprichos e vontades. E quantos inocentes morrem por causa disso?  O nome disso é servidão!  O Mestre vem nos mostrar o Caminho. A lei deve servir ao homem e ao seu bem-estar! Não tem cunho personalista ou pessoal, porém coletivo e social. E quanto é difícil entendermos isso na prática? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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quinta-feira, 20 de julho de 2017

Terno convite.

Quinta-feira da 15ª Semana.


Vinde e aprendei, um terno convite em meio às lutas, diante de uma dura realidade. Creio que assim podemos refletir nesta manhã, a partir do texto Mt 11,28-30. É inverno, com temperaturas bem mais abaixo que de hábito, talvez por causa do El Niño ou do Efeito Estufa. Aqui da minha casa, imagino o efeito em determinada cidade, com madrugadas de 8° de temperatura. A minha cama é aconchegante, confortável e acolhedora dentro de um lar amoroso, protegido e acolhedor. Fico a imaginar a situação dos moradores de rua, que em nome uma política higienista e  atentadora aos direitos humanos são acordados com jatos d'água e têm seus corpos, roupas e cobertores molhados, conforme noticiado na imprensa. Onde foi parar a nossa indignação? A luta contra a injustiça é pesada, sim! As vítimas que estão em situação de risco, são invisíveis e esmagadas por um poder vindo das trevas do egoísmo e contra a Vida. E  é justamente em meio às lutas que entendo estas palavras: 28 “Vinde a mim todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30 Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. Este convite é um consolo, um momento de pausa e de reflexão para continuarmos na luta pela transformação da sociedade à luz do Projeto do Reino de Justiça, Igualdade e Paz. Por vezes o cansaço e o desencanto nos assola em meio a tanta injustiça, espoliação, insanidade e maldade. Estes fardos são muito pesados! Vemos as vítimas pelo caminho a todo instante! Não sejamos meros passantes curiosos, indiferentes ou julgadores às dores humanas. Muito menos seus justificadores! O  convite para a reflexão é uma pausa para recomposição das forças para o Caminho, pois o modo de ser, a mansidão e a humildade do Mestre decorriam da certeza de que a sua luta era justa e era a luta do Pai Criador de tudo por tod@s! Jesus não "vacilava" e foi fiel até a morte de cruz! Pensemos nisso. Hoje amanhecemos com a noticia da Páscoa do Padre Edwaldo, aos 85 anos. Dedicou sua  vida a apascentar o rebanho do Senhor. Que o Pai o receba em Sua Morada! Que o seu nome seja lembrado em meio aos dos justos.  Que a paz esteja com tod@s!


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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Despojamento e humildade.

Quarta-feira da 15ª Semana.


O texto de hoje nos desafia a ser de outra maneira e a olhar o mundo de outro modo. É disso que nos fala em poucas palavras, Mt 11,25-27. Na sua primeira parte, o Mestre é certeiro e incisivo: "25 Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos." Para logo após, na segunda parte, desautorizar qualquer interpretação contrária: "27 Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. Com a autoridade de Filho, desmonta toda a estrutura criada para o sagrado que buscava apenas justificar o poder e a ambição humana. Quantas vezes não vemos homens e mulheres obcecados pelo poder e pelo seu exercício, sacralizando-o e colocando-o acima de tudo e de tod@s? A proposta do Reino desmonta a empáfia e o cinismo daqueles que colocam o poder a seu serviço e não ao serviço do povo. Lembro-me de uma cena da minha infância, quando estava sujo e machucado, com medo e desconfiado pela travessura, uma jovem freira se ajoelhou em silêncio para socorrer a mim do meu próprio infortúnio, sem qualquer crítica ou repreensão. Nunca esqueci seu nome. Passadas décadas outra mulher, ao tomar posse num dos maiores cargos do seu país, pediu licença aos poderosos e portentosos presentes, e saldou o povo em primeiro lugar, como suprema autoridade. Muitos a criticaram, porém ela sabia o que estava a fazer e estava correta no que fazia.  Quanto, no mais das vezes não nos julgamos sábios e entendidos que passamos a olhar o outro, no irmão, de cima pra baixo? Quantas vezes não sucumbimos a tentação de acharmo-nos superiores e invencíveis em relação aos demais? Qual o sentido ou a verdade em olhar os demais como nossos concorrentes? A mensagem do Carpinteiro desmonta tudo aquilo que os grandes e poderosos criaram para oprimir e escravizar os pequenos desta Terra. Será que já buscamos descer dos nossos "falsos" pedestais, criados por títulos, honrarias ou fantasias e buscar ver, conversar ou conhecer o simples e o pequenino que está ao nosso lado e bem próximo. Justamente aquele ou aquela que ignoramos justamente pelo fato de pecarmos por sempre olhar para o alto e nunca ao nosso derredor? Existem pessoas que sempre teimam em olhar para o alto e nunca a sua volta, sempre buscando ascensão, prestígio e poder. Aprendamos com os humildes e os pequenos dessa Terra. Eles têm muito a nos ensinar! Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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terça-feira, 18 de julho de 2017

O sentido social dos milagres.

Terça-feira da 15ª Semana.



O texto de hoje, Mt 11,20-24, nos fala a respeito das curas que eram realizadas para demonstração de que o Reino estava próximo. É certo que estas curas tinham um significado social e de conversão. Não buscavam o atendimento de necessidades unicamente pessoais ou individuais, porém sociais e coletivas. É neste sentido que refere a leitura às cidades:  21 “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se os milagres que se realizaram no meio de vós tivessem sido feitos em Tiro e Sidônia, há muito tempo elas teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e cobrindo-se de cinza." As duas primeiras e, ainda, Cafarnaum, citada pouco mais adiante, eram cidades da região da Judeia e Galileia, enquanto as duas últimas pertenciam à região do Líbano. A Boa-Nova do Reino importa numa  "con-versão", mudança de rumo ou direção. A multiplicidade das curas realizadas deveriam provocar uma mutação das humanas atitudes, em prol da Justiça e da Paz. No entanto, os grupos sociais que ali habitavam foram insensíveis aos sinais de Esperança e de transformação da realidade que lhes foram dados.  Preferiram restringir-lhes ao âmbito intimista, de "curandeirismo" e de troca de favores, ao invés de vislumbrar a grandiosidade da mensagem do Reino, que começava ali e naquele momento. Não busquemos reduzir a obra do Carpinteiro à mera dimensão de "milagreiro". Se acaso os milagres não fossem sinais da transformação pretendida, da necessária luta humana para a evolução da sociedade e demonstração do prioritário engajamento de tod@s, as curas não teriam atingindo alguns, porém a tod@s! E assim sendo, negaria ao homem a possibilidade da descoberta e a construção com respeito e responsabilidade pela dignidade humana. É um chamado a que tenhamos uma fé adulta, na qual somos responsáveis pelos nossos atos, pois já não somos crianças que vivem a exculpar a si pelos seus atos e guardam ao Pai com temor reverencial de que a tudo resolverá! Não permitam que infantilizem a fé, instrumento de cura, libertação e transformação da sociedade, a partir da Justiça e da Igualdade, propulsoras da Paz almejada. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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segunda-feira, 17 de julho de 2017

Pela causa de um certo Reino.

Segunda-feira da 15ª Semana


O comprometimento com a causa do Reino traz consequências na vida de quem é seguidor e estas reverberam em sociedade. Não tenhamos ilusões a respeito da mensagem transformadora a qual o Mestre foi o portador e se auto-imolou, por obediência à Vontade do Pai. A causa do Reino tem um poder avassalador, pois é calcada na modificação da realidade. Quantos não desejaram o comodismo e a docilidade de uma mensagem intimista e desenraizada do chão por onde caminhamos?  O consolo da mensagem de Jesus se encontra, justamente em mostrar a solução para os males humanos a partir das suas causas e não dos seus efeitos. O poder da mensagem reside em revelar que tod@s somos filhos do Pai Universal e irm@s planetários, sendo certo que o destino de um, a tod@s compartilha. A causa do Reino confronta interesses próprios que são feridos no seu egoísmo e egocentrismo. A disponibilidade para o Caminho pressupõe a coragem para o enfrentamento às adversidades.  Não é à toa que as escolhas poderão opor até os componentes do núcleo social primeiro, que é o familiar. A fidelidade ao Carpinteiro e aos princípios aos seus princípios é a condição fundamental para a honestidade consigo e com a comunidade. O fazer pelo Reino é recompensado. O agir é premiado! Não caiamos na tentação de redimensionar a extensão do cumprimento da Vontade do Pai, às nossas perspectivas egoístas,  reducionistas, comodistas e intimistas. A mensagem aponta para a ação: "42 Quem der, ainda que seja apenas um copo de água fresca, a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa”. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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domingo, 16 de julho de 2017

Somos semeadores.

Domingo da 15ª Semana.



O Mestre, numa atitude bem humana, vai sentar-se às margens do mar. Quem já não vez isso? Seja para descansar, admirar ou meditar. E, a partir desse modo tão simples de viver é que aproveita para ensinar. E de quantas rodas de conversa já não participamos à beira-mar? As pessoas gostavam de ouvi-lo. Ele cativava pelas palavras e pelas atitudes. É nesses momento e a partir de acontecimentos concretos que busca mostrar o Caminho para o Reino. É disso que trata a leitura de hoje, Mt 13,1-23, muito mais dirigida aos seguidores que, talvez entusiasmados pelo início da Missão, necessitassem melhor aprenderem sobre as reações mais diversas dos seus interlocutores. É neste contexto que nos fala do semeador. Tod@s somos semeadores, talvez a mais humana das condições para "con-viver" em sociedade. Os efeitos da semeadura não dependem do semeador. E isto nos leva a seguinte indagação: O que semeamos?  Da mesma forma que existem vários tipos de solos, igualmente existem vários tipos de sementes. Amor? Ódio? Egoísmo? Inveja? Ansiedade? Virtude? Ambição? Poder? Justiça? Igualdade? Paz? Libertação? Escravidão? Ou qualquer outra, boa ou má! Talvez seja necessário questionarmos a nós mesmos a respeito do que fizemos das sementes que recebemos e qual delas lançamos ao campo para semeadura ou as que consumimos ou descartamos como estragadas, impróprias para o consumo e para a semeadura. Pensemos nisso.  Que a paz esteja com tod@s!

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sábado, 15 de julho de 2017

Tenhamos coragem, lutemos pela igualdade.

Sábado da 14ª Semana.


O texto se hoje, Mt 10,24-33, constitui uma verdadeira exortação à coragem e ao discernimento necessários para o Caminho. Em tempos tão difíceis, de ontem ou de hoje, nos traz o consolo e a certeza de que o sentido da Vida reside na crença e na luta pela igualdade de todos os homens e mulheres. Nada a temer: o discípulo é igual ao mestre; o servo é igual ao senhor; não há diferenças entre mestres e discípulos ou entre senhores e servos. E isto é a Verdade do Caminho da Vida. Não devemos ter medo de viver e proclamar esta mensagem transformadora que nos mostra a face misericordiosa e libertadora do Pai. Esta é a Verdade que subverte e destrói as humanas estruturas de opressão e exploração que escravizam, literalmente, a sociedade. E continua, exortando a que não tenhamos medo, pois nada há de encoberto que não seja revelado. O que é feito às escondidas passa a ser conhecido. E naquela época, gravadores sequer existiam e as tenebrosas transações vinham a lúmen. A verdade resplandece como a luz e é proclamada publicamente. Tenhamos a coragem de servir à causa do Reino, pois o Pai zela por nós que somos muito preciosos. Somos valorizados e cuidados por Ele. Nada pode atentar contra a dignidade da pessoa humana, pois fomos criados a Sua imagem e semelhança, em outras palavras, a essência da Divindade e o Divino em nós habita. Não devemos temer os poderosos e egoístas desta Terra, pois nada podem contra a nossa resolução de fidelidade à força da verdade transformadora da realidade. A ideia tem uma força invencível, pois ninguém tem a capacidade de matar um pensamento ou uma crença. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Ovelhas no meio de lobos.

O que se chama de profecia, nada mais é que a percepção da realidade e as suas consequências. O texto, Mt 10,16-23, continua bastante atual. Os conselhos são básicos para quem vive numa sociedade voltada para a opressão dos pobres em favor dos ricos e poderosos dessa Terra. "Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas. 17 Cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas." Alguma novidade? Tempos difíceis, onde se julga e condena a um, e a outro negam autorização para que seja processado e julgado. Estes dias têm sido terríveis, como descrito na música de Chico César:
"O sistema é bruto, o processo é lento
Nosso sentimento, não vai recuar
Amor, liberdade, verdade, alimento
Não tinha e agora querem golpear
As velhas raposas querem o galinheiro
Roubaram dinheiro mas fingem que não
Querem que o petróleo seja do estrangeiro
Pra esconder ligeiro sua corrupção"

Li este pequeno texto, que reproduzo à seguir, retirado da TL do Facebook de Miguel Rios: 
"Fim dos direitos trabalhistas
 Corte drástico na saúde e na educação
 Fome volta a assombrar famílias brasileiras
 Número de moradores de rua aumenta a olhos vistos
Presidente passando vergonha em viagens internacionais
Aposentadoria fortemente ameaçada
Tudo isso em menos de um ano. 
Via Miguel Rios"
Haveremos de perseverar na Esperança e na luta pela construção do mundo novo, do Reino de Justiça e Paz para tod@s. Sejamos fortes para o Caminho.  Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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quinta-feira, 13 de julho de 2017

De graça recebestes, de graça deveis dar!

Quinta-feira da 14ª Semana


A Missão e o Caminho são os temas centrais da leitura de hoje, Mt 10,7-15. O anúncio primeiro: "O Reino dos Céus está próximo!" Será que realmente conseguimos entender a extensão e profundidade dessa mensagem? Para onde dirigimos o nosso coração e o nosso olhar ao ouvirmos isso? Qual o real significado que damos a isso? A demonstração do evento:  "8 Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebeste, de graça deveis dar!"  Por fim, nenhuma preocupação com bagagem ou hospedagem para a construção do Caminho. A gratuidade é a centralidade da Graça, do Amor, e do Reino. Os enviados do Pai não necessitam de alforges ou sacolas para arrecadação, pois são dispensadores do bem e não arrecadadores de bens e valores. Despojamento é fundamental! O Reino pressupõe uma mudança de conduta pessoal para transformação da realidade. Aqui não vigora o "faço o que digo, não faça o que faço". A construção do mundo novo dar-se pelo exemplo. A missão de pastoreio, pressupõe seguir com as pessoas, lado a lado, e com elas suportar as consequências das escolhas. A cura que é proposta na leitura consiste na transformação de uma realidade de dor e de sofrimento que atinge a tod@s, indistintamente.  Mais uma vez, não caiamos na tentação de reduzir a intervenção do Pai Criador, apenas ao apequenamento de "milagreiro" e de "benemérito da concessão de favores de cunho individual ou pessoal". A intervenção do Mestre na história tem dimensões inimagináveis ao nosso humano sentir. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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quarta-feira, 12 de julho de 2017

Ide antes às ovelhas perdidas.

Quarta-feira da 14ª Semana


A leitura de hoje nos mostra o nome e a missão dos primeiros seguidores, Mt 10,1-7. Como esquecê-los? "2 Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4 Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus." E a missão?  "6 Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7 Em vosso caminho, anunciai: “O Reino dos Céus está próximo!”. O anúncio trazia em si uma escolha e era bastante claro: o Reino está próximo! Não se cuida de mensagem pós-morte e sim para a Vida! É plenamente possível enxergarmos vida para além das situações de morte, que se anunciam na nossa nefasta realidade. Para isso, porém é necessário conservarmos e cultivarmos a Esperança. Tempestades sempre ocorrerão em meio ao caminho, porém sempre será possível olhamos mais além da humana desilusão. A transformação da realidade depende de nós e dos nossos semelhantes. É uma construção coletiva, depende de nós, porém não individualmente apenas de uma pessoa.  É nesse sentido que o anúncio fala da proximidade do Reino. Ontem tivemos a aprovação da chamada Reforma Trabalhista, moldada no Brasil à moda da que ocorreu na Espanha. Lá os efeitos são devastadores para os jovens. Aqui ainda se fará sentir os seus efeitos e muitos amargarão as consequências do seu silêncio. A Reforma servirá ao mercado. E ao homem? O quê lhe caberá? Choro e ranger de dentes. Estaria isso de acordo com a vontade do Pai? Pensemos nos nossos atos e nas suas consequências para o coletivo. Que a paz esteja com tod@s!

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terça-feira, 11 de julho de 2017

Compaixão

Terça-feira da 14ª Semana

Caminhar e interagir com a realidade está no centro da leitura de hoje, Mt 9,32-38. O Mestre percorria os povoados e cidades para falar da boa notícia do Reino. E esta mensagem de tão profunda e transformadora que era, levava a cura a todas as situações de doença e enfermidade. Mais uma vez, não podemos cair na tentação de reduzir Jesus a um milagreiro ou curandeiro. As suas curas eram públicas e tinham um sentido para a mudança da horrenda situação em a sociedade estava mergulhada. Os chamados "demônios" eram exorcizados do meio ambiente social. E quantos males, doenças, enfermidades ou "demônios" assolam o nosso coletivo social?  Seremos capazes de enumerá-los? O texto nos fala apenas de um especificamente, o mudo! Ele era atormentado, talvez pelo medo que cortava-lhe a voz. Talvez o medo esteja dentre dos maiores males da humanidade. Certamente ao lado do egoísmo que nos distancia dos semelhantes.  O Carpinteiro foi ao encontro dos núcleos sociais existentes. E seus opositores quando perceberam a sua desenvoltura passaram a difama-Lo. Hoje vemos os poderes do mercado e das trevas que sonegam ao nosso povo o direito de viver com dignidade; com salários cada vez mais baixos; com a redução dos diretos trabalhistas e previdenciários; sem sistema de saúde que atenda as demandas da população; com a extinção das farmácias populares; restrição aos créditos para educação; com a violência cada vez maior, numa verdadeira guerra nutrida no meio dos pobres, suas principais vítimas. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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segunda-feira, 10 de julho de 2017

A fé que nos impulsiona.

Segunda-feira da 14ª Semana.


A leitura de hoje nos mostra duas situações de extremo desespero: uma de morte e a outra de doença crônica. Em ambas, atores se mexem, saem, vão em busca, não ficam paradas ou abandonadas à própria sorte. Note-se que, em ambos os casos, não existe o conformismo com a situação vivenciada. O pai por seu turno, não aceita a situação de "morte" da filha e sai em busca da cura; a mulher, doente há doze anos, por sua vez, igualmente não se acomoda e vai em busca da cura. O texto de hoje, Mt 9,18-26, é bastante claro que a fé nos move em busca da superação das situações de "doença" ou de "morte" que encontramos no nosso entorno. O Mestre não nos ensina a aceitação ou o conformismo com aquilo que não está de acordo com a vontade do Pai Criador de tudo e de tod@s. Note-se que essas curas foram publicas, à vista de tod@s e gratuitas. Nada foi dado como penhor ou em troca da Graça recebida. Pensemos nisso e tenhamos a coragem de lutar para que o Reino aconteça em nosso meio. Não nos esqueçamos do coletivo da bênção que a todos alcança indistintamente e tem um cunho social e transformador. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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domingo, 9 de julho de 2017

Ser o rosto da Misericórdia do Pai

Domingo da 14ª Semana.



O coração humano busca a criação de um mundo mais justo e fraterno, sempre! O conhecimento do Caminho nos torna comprometidos com as mudanças necessárias para que o Reino e a Vontade do Pai transforme a realidade, já aqui na Terra. O texto de hoje, Mt 11,25-30, nos fala da Misericórdia do Pai que a tod@s acolhe e a seus fardos, cansaços e fadigas. A tod@s convida a aprender da sua mansidão e humildade para encontrarmos o descanso. O conhecimento do Amor do Pai torna a Vida e seus desafios, suaves; e a nós mais leves para o serviço do Reino.  Sejamos dispensadores e testemunhas do Amor que liberta o povo das cangas que lhes são impostas pelos dominadores e exploradores, com seus pesados fardos dos quais não são merecedores. A Lei do Pai é a Misericórdia e a Liberdade. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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sábado, 8 de julho de 2017

Remendos de pano novo em roupa velha.

Sábado da 13ª Semana



A leitura de hoje é por demais instigante, Mt 9,14-17. O Mestre, em sua sabedoria, questiona a hipocrisia das formas e a ritualização dos instrumentos de mudança. É certo que os ritos de passagem apenas terão sentido se forem espelhos da transformação e da vontade interior que procede do coração, da mente, da vida e que aflora para a publicidade e testemunho pela comunidade e pelo coletivo. O descompasso entre o que se passa no mundo interior e no agir exterior, é chamado de hipocrisia ou de segundas intenções. A assertiva do Carpinteiro vem em resposta à indagação: Por que não jejuam? Em outras palavras: Por que estão tão felizes, alegres e satisfeitos?  Por que não choram, não rasgam as roupas e não demonstram sofrimento? Pois é, a Esperança, a Justiça e a Paz do Reino à tod@s toca, contagia e transforma. É a certeza que vive em nós! Nos faz questionadores e a nossa convivência não nos permite a conveniência, a subserviência e a conivência ao engodo e a mentira, em favor das estruturas carcomidas pela corrupção, ambição ou luta pelo poder. O seguidor do Caminho encontrará a paz e a felicidade ao viver na fidelidade à verdade e à justiça. Tenhamos Esperança, pois o novo virá! É o próprio Nazareno quem nos chama a atenção para o que a nossa experiência de vida nas lutas interiores e sociais já nos ensinou: “16. Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa a roupa e o rasgão fica maior ainda. 17. Também não se põe vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem. Mas vinho novo se põe em odres novos, e assim os dois se conservam”. É o que nos mostra a experiência a partir da observação dos cenários políticos-coletivos. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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sexta-feira, 7 de julho de 2017

Quero misericórdia e não sacrifício.

Sexta-feira da 13ª Semana



A leitura ilustra muito bem a dimensão da Misericórdia do Pai, que a tod@s alcança indistintamente. Vemos o posicionamento do Mestre que vai ao encontro de Mateus e o chama para o seguimento, Mt 9,9-13. À época, não existiam pessoas mais desprezíveis que os colaboradores com a potência estrangeira de dominação. Existia um grande ressentimento em relação aos impostos romanos cobrados na Judeia, pois bastava a sua criação ou aumento da carga tributária para motivar o surgimento de sangrentas rebeliões. Ainda nos dias de hoje, não há simpatia pelo pagamento de imposto. A situação, à época, seria comparável à expectativa de uma injustiça que a qualquer momento faria explodir a violência.  E o que faz o Mestre? Chama um cobrador de impostos, portanto um homem vil, desprezível, desonesto e representante da extorsão perpetrada pela ocupação estrangeira, na conformidade do conceito social da época. A má reputação de pessoas como Mateus, longe de ser duvidosa, era plenamente justa pelos padrões de então, como causa de exclusão. E, Mateus, arrasta consigo muitos da sua corporação social para ouvir o Carpinteiro. Sem dúvidas, mais uma causa para a convulsão numa sociedade em ebulição. Certamente, aí foi demonstrada que a Misericórdia do Pai a tod@s alcança! A questão que se coloca agora, consiste na resposta que é dada a este ato de Amor. Somos receptivos ou indiferentes?  A resposta apenas se dará a D-us, através dos irmãos. A Ele não vemos nem atingimos com nossas ações, porém diferentemente ocorre com relação ao colotivo no qual estamos inseridos. Este é o desafio! Se o chamado de Mateus é público e de dimensão social, política e econômica, a sua resposta deverá ser dada, igualmente, nos mesmos moldes. A ação do Reino, juntamente com os seus desdobramentos ocorrem no mundo dos homens e não se limita apenas ao âmbito intimista ou individualista do ser. Transborda! Modifica! Diferencia! Transforma! De dentro pra fora e ao mundo. A resposta à Misericórdia é transformadora da sociedade e do mundo.  Não é pequena, medíocre ou privada. É exigente na mesma medida que o Amor do Pai, por nós e pela criação. Qualquer sentido de Amor que queiramos dar as nossas ‘amadas’ vidas passa pela convivência e inter-relação as vidas dos seres humanos e nunca por nós enquanto destinatários. É muito fácil amar apenas a si, é compartilhar a sua vivência e convivência.  É lá, que vemos o Carpinteiro, sentado a palestrar e a comer com aquelas pessoas. O texto nos fala que vieram "muitos cobradores de impostos", a história registra apenas o nome de Mateus. Talvez por ter sido o único daquela leva que deu uma resposta significativa ao gesto de Amor que foi-lhe dirigido. Quanto não vemos disso ao longo do Caminho? E quanto aos outros? O que importa? Apenas sei que o Mestre foi ao encontro, pois ao Pai interessa apenas a nossa capacidade de amar aos outros, próximos ou distantes, que é a expressão da Misericórdia transformadora do mundo. Nunca a autocomiseração e o auto-sacrifício que mais se caracterizam como autopromoção e autossatisfação hedonista e egoísta. A misericórdia é tão mais simples que o sacrifício! Pensemos nisso! Que a paz esteja com tod@s!



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quinta-feira, 6 de julho de 2017

Graça, coragem e fé.

Quinta-feira da 13ª Semana


A leitura de hoje, Mt 9,1-8, leva-nos a refletir a respeito da Graça, que a tod@s envolve no Amor do Pai, a coragem humana de persistir na busca e a fé que nos dá a força necessária para movimentar-nos e enxergamos. Penso serem estes os componentes fundamentais para o Caminho ao longo na estrada da Vida. Como seres humanos,  somos paralisados ou imobilizados  pelas nossas imperfeições e limitações. Não somos diferentes daquele paralítico que ansiava, em seu coração, sedento pela cura. Muito mais que a paralisia exterior que era visível,  o Mestre o cura também em relação aos sentimentos que atormentavam a sua mente e o seu coração. A cura dos "pecados"  que não eram vistos externamente, existiam de forma  muito mais extensa e profunda como causa dos seus efeitos visíveis, pois estavam em sua mente. Podiam perfeitamente variar da culpa ao medo, à raiva e daí ao ódio.  Quantas vezes as nossas ações ou omissões no mundo são turvadas  por esses sentimentos? E o que dizer da nossa humana indiferença? O ensinamento nos mostra a necessidade de a ação do Amor atingir a essência e o âmago do ser interior que habita em cada um de nós. Lá, aonde a humana visão não opera, aí é que a Graça do Pai produz os seus efeitos transformadores, naqueles que têm a coragem e a disposição em busca-La. Apenas os olhos da fé têm a possibilidade de acolhe-La e registra-La. A expressão do Nazareno, “os teus pecados estão perdoados", é  profunda e carregada de significado do Amor do Pai Criador, curou o "paralítico" em sua integralidade. Hoje na mídia foi noticiado uma tentativa de assalto numa casa espirita, onde 150 pessoas participavam de uma palestra, houve troca de tiros e cerca de quatro óbitos. Em outra cidade, aproximadamente cinco pessoas mortas em decorrência de balas perdidas, apenas nesta semana até o dia de ontem (quarta-feira). A violência perpassa e atinge todos os lugares! Em que a mensagem da  cura do paralítico poderá nos auxiliar? Buscaremos as causas de tanta violência ou ficaremos no senso-comum? Percebo ser perfeitamente cabível a pergunta de Jesus aos que o criticavam e nada faziam para transformar a realidade: "Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações?" E quanto a nós, buscamos entender as causas e para curar os efeitos? Será que conseguimos ser capazes de passar da indiferença ou indignação à uma ação transformadora da realidade? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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quarta-feira, 5 de julho de 2017

Os males por nós criados.

Quarta-feira da 13ª Semana.

Reflexão interessante nos é colocada pelo texto de hoje, Mt 8,28-34. A situação se passa na região dos gadarenos, logo de não-judeus. A expiação dos pecados na antiguidade se dava de maneira simbólica, com a transferência do "mal" com as responsabilidades e sequelas para um animal. Quem já não ouviu falar da figura bíblica do "bode expiatório"? Assim era chamado o animal escolhido para penitenciar-se de todas as culpas. Por outro lado, vê-se que nesta região foi escolhido, conforme a tradição, um  animal, porém impróprio para o consumo e o sacrifício, segundo as normas de higiene levíticas para os judeus: o porco. Dentre os judeus difícil seria imaginar as  "manadas de porcos", pois não tinham valor econômico para o consumo humano. A seguir, vemos o quadro em que estas duas pessoas, atormentadas e sem controle, dirigem-se ao Carpinteiro, que andava por terras estranhas. Note-se que mais uma vez, de maneira pública,  o Mestre cura até os gadarenos,  que não são judeus. O texto estar a demonstrar a possibilidade da mensagem do Reino atingir a tod@s que a buscam indistintamente, sem qualquer exclusão, até aos rejeitados pelos outros povos que não reconheciam a lei, a fé e os costumes judaicos à época, ou seja, os estrangeiros (povos vizinhos) desprezados, maltratados e enganados, vítimas de uma visão xenófoba e desvirtuada de "povo eleito". A Misericórdia do Pai a tod@s alcança e toca sem qualquer distinção. Se pela lei judia, o bode seria o animal prescrito para a purificação pela expiação dos pecados humanos, a leitura nos mostra que até o mais "imundo", "desprezível" e "improprio" dos animais para o consumo,  servirão para expressar a extensão da Misericórdia do Pai que a tod@s busca e enlaça.  O Amor não conhece limites!  Não reduzamos o poder da mensagem transformadora do Reino e a sua dimensão à meras especulações de caráter mitológico. O Poder do Pai Criador de tudo e de tod@s sempre será muito maior que as figuras lendárias criadas pelos humanos, para que possam responsabilizar pelos seus próprios desmandos, ações espúrias e condutas impróprias de ordem pessoal, social ou psicológica. Note-se que a principal queixa apresentada como justificativa é a violência perpetrada contra os que por ali transitavam. Saíram de seus "túmulos" ou dos seus esconderijos? Esta é uma velha técnica que atribui o mal a outrem e expurga a responsabilidade do criminoso. Nada mais "prático" que delegar a responsabilidade pelo cometimento do delito a outrem e gozar das benesses da reintegração social, sem qualquer punição. Em outras palavras, "repassar" a terceiro que assume a culpa e o castigo. Lembro agora dos que são denunciados criminalmente, perante à justiça. Quando não há defesa, buscam a mentira para exculpar-se ou a detratação pública do promotor ou procurador de justiça, que tem o múnus do Estado para buscar a promoção da Justiça. Escolhem a mentira e o engodo ao invés de se defenderem e provar a inocência. Alguma semelhança com os dias atuais? Não sejamos reducionistas do Poder do Pai! Olhemos com inteligência para além do senso-comum. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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