O tempo que se chama hoje:
10a Semana/Quinta-feira.
10a Semana/Quinta-feira.
Hoje recordamos a memória do sacrifício do Mestre, que se ofereceu ao Pai como oblação pela Vida do Mundo. A leitura de Jo 6,51-58, proposta, busca enfatizar o sentido para a horrenda execução do Carpinteiro. Note-se que o texto enfatiza que o sentido se encontra para a Vida do Mundo, nunca "da morte". Afinal de contas, a cruz que tantos portam, empunham ou expõem e que está exposta em tantos tribunais, repartições, escritórios, lares e igrejas, longe de representar um "amuleto", objeto de culto, símbolo religioso ou tradição cultural, representa a recordação da maior injustiça cometida e que a tod@s traumatizou, por se tratar da condenação e morte de um homem, sabidamente, inocente. O memorial desse sacrifício busca um sentido para tudo aquilo, na construção de um mundo mais justo para tod@s, em conformidade com os ensinamentos do Nazareno. Aqui vemos a elevação do pobre e justo, vítima do joguete político que absolve e liberta o culpado; que condena e executa o inocente. As provas de nada interessam, o sistema preferiu Barrabás com vastíssima prova viva de sua culpabilidade, que foi sepultada e descartada à seu favor e sem justificativa. A festa de hoje nos lembra que vale a pena lutar pela justiça, único caminho para a paz! Outrora os fundamentos foram construídos e a esperança foi alimentada a partir do maná encontrado no campo, numa atitude passiva do povo que apenas o recebia. Agora o Caminho é alimentado pelo Pão Vivo, Jesus, que imolado fez-se alimento e consolo para a luta por um mundo novo, de igualdade, de solidariedade, de verdade, de justiça e de paz! É o exemplo que convida a tod@s a comungar do seu sacrifício para a construção do mundo novo. Festa da Partilha: Pão para tod@s; Pão para a Vida; Pão Vivo; Pão da Unidade; Pão para o Mundo! O Caminho não nos engana e a vitória chegará. Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!
Foto colhida na internet. Autoria não conhecida.
Foto colhida na internet. Autoria não conhecida.
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