Alegrias da Páscoa: 5° Dia.
Ainda no dia de hoje a leitura nos leva, mais uma vez ao relato da Boa-Nova, desta vez para além da alegria como sentimento incontrolável, nos coloca na condição de testemunhas: Lc 24,35-48. Se tão grande Vitória não poderia ficar esquecida, a quem caberia espalhar a mensagem do movimento do Carpinteiro? Lógico que aos seus companheir@s! E a leitura nos leva para a concretude dessa experiência que é coletiva e encarnada, nunca individual e mística. Os dois companheiros que subiam de Jerusalém à Emaús, retoranam e contam aos demais que estavam com medo e escondidos, a experiência vivida por ambos. Ainda relatam o fato, quando o Carpinteiro aparece e diz para ser tocado nas mãos e nos pés! Note-se que a experiência desse encontro dá-se no âmbito do que de mais sublime existe na relação humana: o alimentar-se do pão partilhado e pelo toque das mãos. E como foi dito, isso não é coisa de 'fantasma' ou 'descarnado' o que certamente nos levaria para as relações de cunho espiritualista, individualista e, portanto, egoístico. Não! O Carpinteiro vem para dizer que não está morto e que este encontro dar-se nas relações humanas e de 'carne e osso'! O Reino começa no aqui e agora! Ele veio para mostrar isso, quando indagava: 'Como podem dizer que amam a D-us que não vêem?' As relações com o Divino dá -se no concreto da realidade dos vivos e na sua transformação em algo mais digno de ser chamado de obra do Pai! A dignificação da Criação! A continuidade da Sua Obra de Amor! É pra isso que somos chamados à testemunhar: as consequências do ato de imolação do Carpinteiro dá-se na nossa realidade de encarnados (carne e osso) e nunca numa ilusão e ilação com o mundo dos mortos. A mística do Mestre é a mística da Vida, do Concreto, do Filho de D-us Encarnado e da Realidade. Somos construtores e testemunhas desta Realidade. Pensemos nisso! Que a paz esteja com tod@s!
Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.
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