domingo, 30 de abril de 2017

Reconhecer os sinais!

Alegrias da Páscoa: 15º Dia.


Nestes dias que rememoramos os felizes dias pós-ressurreição, o texto nos conclama à percepção dos sinais, Lc 24,13-35. Quantas vezes a tristeza e a frustração com a realidade, faz morrer as nossas esperanças e expectativas? Quantas vezes a decepção nos cansa ao longo do caminho? Quantas vezes a Vida no seu curso incessante, nos traz supresas inimagináveis e o desânimo toma conta dos nossos pensamentos, palavras e ações? E o que nos consola? Como reconhecer o Mestre, que caminha ao nosso lado? Como continuar a jornada ante tão cruel realidade que executa, crucifica e mata? Como enfrentar o desespero da Cruz, quando olhamos para os lados e só enxergamos a desolação, a solidão, o fracasso e a solidão? Note-se que a mensagem central é a de que Ele está Vivo! Note-se, ainda, que nas três vezes nas quais é anunciado que o Senhor Ressurgiu, a experiência dá-se em meio à duas ou mais pessoas que caminham ou estão reunidas e quando lhes ardia o coração. Que beleza, que alegria é a nossa reunião! A partilha dos dons e das dores, igualmente, dá-se na comunhão dos homens e mulheres que sentem-se como irm@s e compartilham a mesma condição e jornada! Ninguém partilha para si, porém para os outros e o coletivo. Apenas ali é que podemos encontrar o Senhor! E tod@s se reuniram e foram às ruas! 'Foi bonita a festa, pá! Fiquei contente!' Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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sábado, 29 de abril de 2017

Escutar é preciso!

Alegrias da Páscoa: 14° Dia.



Hoje a leitura nos leva para o mar agitado, companheiros cansados, tensos, apreensivos, desejosos pelo encontro e pela chegada ao destino, Jo 6,16-21. Estavam tão ansiosos que nem perceberam quando Ele chegou devagar, por sobre as águas, que era por onde não esperavam em hipótese alguma e ficaram com medo. Só sossegaram quando escutaram a Sua voz em meio àquela situação aflitiva. O ânimo mudou, tornaram-se atores na transformação da realidade e de repente logo chegaram ao destino. Creio que a chave de leitura está no atendimento ao exercício da escuta. O conhecimento da verdade sem escamoteamento em meio a tantas adversidades. Ontem o país parou na primeira greve geral, em décadas. Em alguns canais a palavra 'greve' foi omitida e tudo debitado à conta das Centrais Sindicais tentando minimizar a gravidade das mudanças nos direitos trabalhistas e previdenciarios. Parecia querer tapar o sol com a peneira e passar a falsa idéia de que houve vilolencia de alguns poucos insatisfeitos que não vislumbram o bem e a retidão de propósitos, por assim dizer de forma figurada. A mídia recusou-se a admitir que o país parou! As instituições foram para as ruas junto com o povo! A Igreja Católica, representada por mais de 100 bispos e arcebispos, endossaram a paralisação. Uma Igreja em saída ao encontro aos anseios e clamores do povo sofredor! Que orgulho de vê-la assim, nas pegadas do Evangelho! Escutar é preciso para encontrar o caminho e o ponto de chegada, em meio às atribulações e tempestades! Estar junto de maneira simples, sincera e honesta! Aos seguidores do Carpinteiro: tenhamos a certeza que Ele chega quando estamos juntos! Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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sexta-feira, 28 de abril de 2017

Pão em todas as mesas!

Alegrias da Páscoa: 13° dia.




É básico, aquilo que une todos os homens e mulheres na busca do mínimo necessário para viver com dignidade! É o direito humano da sobrevivência como Filhos do Pai! É do que trata o texto de hoje em Jo 6,1-15! E lá estava uma multidão: com fome de dignidade, de respeito, de esperança, de direito, de justiça, de igualdade! E eles não ficaram em casa, foram para rua, deixando os seus afazeres cotidianos, em busca de uma solução para a absurda situação em que à contragosto foram obrigados a viver. Eles não deram causa àquela situação! Nela foram colocados por força da hegemonia formada pela união dos poderosos e as forças multinacionais do Império Romano, que oprimiam o povo! E foram pacificamente em busca de uma solução pata o que os aflija! Uma coisa é certa: se aquela multidão de pessoas que se reuniram na Galiléia, acaso não tivessem uma justa necessidade e um justo propósito para reunirem-se, dificilmente deixariam as suas atividades cotidianas para buscar uma solução em torno do Carpinteiro! E foram acolhidos, tendo o Mestre se preocupado com a satisfação das suas necessidades básicas com a partilha dos bens e de viver com dignidade! Pensemos nisso. Tenhamos um dia abençoado! Que a paz esteja com tod@s!

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O pão do trabalhador, não pode ser o pão das lágrimas!

O pão do trabalhador,
não pode ser o pão das lágrimas!
O pão do trabalhador,
há de ser o pão da justiça,
há de ser o pão do direito,
há de ser o pão da dignidade,
há de ser o pão da justa retribuição,
há de ser o pão da garantia dos direitos trabalhistas e previdenciários conquistados arduamente, ao longo do tempo!
A CLT é um marco histórico que não está velha, caduca ou ultrapassada! 
O mercado não poderá esmagar o trabalhador, a parte mais fraca da relação!
A Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho têm de ser respeitados e garantidos!


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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Força na luta!

Alegrias da Páscoa: 12° Dia.



Não desanimar é preciso, embora seja de grande rejeição o testemunho do Reino! É disso que trata a leitura de hoje, Jo 3,31-36. Tenhamos o ânimo do Espírito que nos conduz no caminho da defesa e dignidade do Ser Humano. E falar do Amor do Pai pela criação e da mensagem do Carpinteiro, significa tomar posse da condição de filh@, o que nos torna irm@o dos homens e mulheres, na mesma humanidade em igualdade. O destino de um, a tod@s compartilha! Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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Das montanhas venha a paz a todo o povo, e desça das colinas a justiça!

Salmo 71 (72) 2-8.

"Das montanhas venha a paz a todo o povo,
e desça das colinas a justiça!
= Este Rei defenderá os que são pobres,
os filhos dos humildes salvarás,
e por terra abaterás os opressores!


- Tanto tempo quanto o sol há de viver,
quanto a lua através das geracões!
- Virá do alto, como o orvalho sobre a relva,
como a chuva que irriga toda a terra.


- Nos seus dias a justiça florirá
e grande paz, até que a lua perca o brilho!
- De mar a mar estenderá o seu domínio,
e desde o rio até os confins de toda a terra!"

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quarta-feira, 26 de abril de 2017

Ser no mundo!

Alegrias da Páscoa: 11° Dia.




A leitura de hoje, Jo 3,16-21, vem desmistificar qualquer possibilidade de negação da encarnação do Verbo-Ação que assumiu a nossa condição humana e nela atuou para a modificação da realidade! A tão decantada 'salvação', cantada em verso e prosa por tantos, estudada em tratados teológicos e filosóficos, dá-se no concreto das humanas relações e é modificadora da realidade. Para o texto escrito naquela época não existe a distinção entre palavra e ação, não há idéia sem realização, da mesma forma que não há espiritualidade sem encarnação. É claro quando fala que a Palavra e o Projeto veio ao mundo dos viventes e foi rejeitado. Que representa a Luz em meio às trevas! Que a Luz é denunciadora das obras das trevas! Será difícil entendermos que as obras das trevas são aquelas que se opõem à dignidade da vida humana, que sacrificam o ser humano em favor do mercado do lucro e do capital, que espolia o trabalhador de seus direitos arduamente conquistados? A nossa sociedade conviveu, por mais de três séculos com o regime de escravidão, sendo o nosso país o último a abolir esta condição no Ocidente! As dívidas sociais herdadas são imensas! O que falta para entendermos que a salvação trazida para os humanos tem apenas sentido no aqui e agora da nossa existência e que fora dela é apenas instrumento de dominação e de alienação? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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Os humildes se alegram em D-us

Cântico 1Sm 2,1-10

Os humildes se alegram em D-us 
Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos (Lc 1,52-53).


–1 Exulta no Senhor meu coração, * 
e se eleva a minha fronte no meu D-us; 
– minha boca desafia os meus rivais * 
porque me alegro com a vossa salvação.


–2 Não há santo como é santo o nosso D-us, * 
ninguém é forte à semelhança do Senhor! 
–3 Não faleis tantas palavras orgulhosas, * 
nem profiram arrogâncias vossos lábios!


– Pois o Senhor é o nosso D-us que tudo sabe. * 
Ele conhece os pensamentos mais ocultos. 
–4 O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado, * 
mas os fracos se vestiram de vigor.


–5 Os saciados se empregaram por um pão, * 
mas os pobres e os famintos se fartaram. 
– Muitas vezes deu à luz a que era estéril,*
mas a mãe de muitos filhos definhou.


–6 É o Senhor quem dá a morte e dá a vida, * 
faz descer à sepultura e faz voltar; 
–7 é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico, * 
é o Senhor quem nos humilha e nos exalta.


–8 O Senhor ergue do pó o homem fraco, * 
e do lixo ele retira o indigente, 
– para fazê-los assentar-se com os nobres * 
num lugar de muita honra e distinção. –


– As colunas desta terra lhe pertencem, * 
e sobre elas assentou o universo. 
–9 Ele vela sobre os passos de seus santos, * 
mas os ímpios se extraviam pelas trevas.


–10 Ninguém triunfa se apoiando em suas forças; * 
os inimigos do Senhor serão vencidos; 
– sobre eles faz troar o seu trovão, *
o Senhor julga os confins de toda a terra.


– O Senhor dará a seu Rei a realeza * 
e exaltará o seu Ungido com poder.

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terça-feira, 25 de abril de 2017

Sois vós, ó Senhor, o meu D-us!

Salmo 62 (63), 2,7-9.



– 2 Sois vós, ó Senhor, o meu 
D-us!* 
Desde a aurora ansioso vos busco! 
= A minh'alma tem sede de vós,+
minha carne também vos deseja,*
como terra sedenta e sem água!
– 7 Penso em vós no meu leito, de noite,*
nas vigílias suspiro por vós!
– 8 Para mim fostes sempre um socorro;*
de vossas asas à sombra eu exulto!
– 9 Minha alma se agarra em vós;*
com poder vossa mão me sustenta.

Foto: Ricardo Coelho.


Sinais da mudança.

Alegrias da Páscoa: 10°dia.


O texto de hoje nos fala da mudança ocorrida no grupo de companheiros do movimento de Jesus, Mr16,15-20. Da mesma forma que a alegria não se contém em si, a Boa-Nova da Ressurreição, que não era uma experiência individual e, sim, coletiva não poderia ser refém de um número restrito de pessoas, casta ou corporações. Tinha que esparramar-se pelos quatro cantos do mundo, qual água serena e cândida, porém poderosa em seu agir, que ao seguir seu curso, a tudo modifica, rega e fecunda a terra rachada pela escassez, trazendo Vida e Esperança. A novidade desse movimento era o empoderamento de tod@s, a partir do seguimento dos ensinamentos do Carpinteiro e a consequente modificação da realidade. E esta ação requalificadora da Vida, não pode ser tomada apenas e tão somente como de hábito, dissociada da nossa realidade. Cura de doentes? Quantas doenças nos aflige a alma, o corpo e a sociedade? Pegar em serpentes e beber venenos? Para quê pior serpente venenosa do que o próprio homem em suas relações sociais e políticas ao disseminar o veneno da mentira, do ódio e do embuste? Falar novas línguas? Nada mais é que falar a linguagem que todos entendem! Quem não entende a retidão de propósitos, o compromisso, a ética e a verdade, do mesmo modo que o ato de cuidar, de curar, de acarinhar e de amar? Expulsar 'demônios'? Nada mais é que a expressão dos males que nos assolam e a nossa sociedade? Não se cuida de figura mitológica, porém de humanos que perpetram e disseminam o mal? O que dizer dos homens que efetuaram a recente chacina que ceifou a vida de nove trabalhadores rurais, com requintes de crueldade, que foram os capangas e de seus senhores, os mandantes? E é dessa realidade de injustiça, de ódio, de morte e de desencanto que os seguidores do Carpinteiro foram enviados para combater o bom combate e levar a Justiça, o Amor, a Vida e a Esperança. Os sinais identificadores daqueles que são os trabalhadores do Reino, os defensores da Vida e os construtores de uma nova Realidade são bastante claros, pois estes são os companheir@s-irm@s de Jesus! Em dias de tanta movimentação e conflitos em nossa sociedade, vale a pena parar e refletir para distinguir quais são aqueles que constroem o bem-comum e quais são as ações que defendem os direitos dos nossos cidadãos e os pobres! Qual a ação coletiva que defende os interesses e direitos sociais? Quem atenta contra a Vida? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

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segunda-feira, 24 de abril de 2017

Senhor, eu ponho em vós minha esperança.

Salmo 30



"2 Senhor, eu ponho em vós minha esperança; * 
que eu não fique envergonhado eternamente! 
= Porque sois justo, defendei-me e libertai-me, † 
3 inclinai o vosso ouvido para mim; * 
apressai-vos, ó Senhor, em socorrer-me! 
– Sede uma rocha protetora para mim, * 
um abrigo bem seguro que me salve!"

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Liberdade!

Alegrias da Páscoa: 9° Dia



Fico a imaginar a cena em que Nicodemos, que era fariseu e foi ter com o Mestre, às escondidas e à noite, para ouvir D'Ele: "O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”. É disso que trata a leitura de hoje, Jo 3,1-8. Ele que era fariseu todo preso aos rigorismos, aparências, superficialidades, liturgias, interesses, ritos e relações de poder, certamente ouvir isso o levou a ficar admirado, conforme o próprio texto. Nós podemos até entender como boquiaberto, estupefato e 'sem chão'. Pois é, os valores do Reino para os quais tod@s necessitamos renascer, nada tem haver com as espúrias relações de sociais de exploração, de poder e de dominação. Tem haver com justiça, paz, verdade, igualdade, fraternidade e liberdade. O Reino do Pai é a nossa pátria comum. A Casa do Pai é o nosso lar comum. A Lei do Pai é a nossa liberdade comum. E Nicodemos deve ter visto que a sua Vida teria de dar uma guinada estonteante para compreender que apenas os valores do Reino, portanto do Alto, seriam capazes de torná-la digna de ser vivida no respeito, na partilha e no cuidado comum de irmãos. O texto não nos mostra a continuidade da cena, porém se ele entendeu o recado e o acolheu, certamente deve ter começado por dar um basta no egoísmo e nas espúrias relações de poder, de dominação e de exploração. O que nos falta para sermos integralmente livres, libertos, libertários e libertadores? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Foto: Ricardo Coelho.

sábado, 22 de abril de 2017

Acreditar é preciso!

Alegrias da Páscoa: 7° Dia.



A leitura de hoje nos leva a necessidade de crermos mais em nós mesmos e nos outros e, a partir daí, no que ocorreu com o Ressuscitado e na Sua Boa-Nova, Mr 16,9-15. Ora, o que é possível fazer se não crermos na nossa própria força transformadora e criadora? Ora, o que é possível fazer se não crermos na força da união, da partilha e da comunhão? Estavam de luto, tristes, chorando, desanimados, desapontados e tudo parecia perdido! Primeiramente, Ele falou às mulheres, despossuídas, excluídas e indignas de crédito, eles não acreditaram; segundamente, aos dois homens caminhantes de Jerusalém à Emaús, eles igualmente não acreditaram; e, por fim, aos onze companheiros! Que dificuldade para acreditar naquilo que vemos ao vivo e a cores! A nossa sociedade por não acreditar na sua força, prefere confiar na mídia que é manipuladora de interesses e nos faz de bobos! A propaganda é a alma do negócio e vende a mentira como verdade. Pra que foram criados os agrotóxicos? Para produzir mais ou gerar mais lucro? Pra quem servirá o Projeto de Abuso de Autoridade? Pra quem servirá a Reforma Trabalhista? Pra quem servirá a Reforma Previdenciária? Creiamos mais em nós mesmos e nossa percepção das nossas necessidades e nos males dos quais padecemos, para podermos sentir a ação modificadora do Ressuscitado diante de todas as situações de morte que permeiam e lutam contra a Força da Vida! Cuidado para não secarmos a nossa Esperança diante de tantas mentiras e interesses. Note-se que as mensagens de Boa-Nova do Carpinteiro foram encaminhadas ao coletivo e daí recomendado que fosse espalhada. Creiamos na força da união, da comunhão e da partilha. Estejamos atentos! Estejamos firmes! Estejamos unidos! Pensemos nisso! Que a paz esteja com tod@s!

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Compaixão e Misericórdia!

Alegrias da Páscoa: 8° Dia.

O Rosto de D-us é Misericórdia!
O Nome de D-us é Misericórdia!
Compaixão e Misericórdia, sempre!
Chegamos ao Domingo da Misericórdia, Jo 20,19-31.
Celebremos o D-us que é Compaixão
e que escuta os seus clamores na Terra da Escravidão!
Celebremos o D-us que outrora enviou Moisés,
depois enviou Jesus, o Libertador,
e hoje, Ressuscitado, nos fez igualmente responsáveis,
pelos dons da partilha e comunhão para transformar a
a nossa realidade em Novo Mundo !
Tenhamos a fé de tocar as feridas do Humano e nelas encontrar o Divino.
Acreditar é preciso!
Acreditar é necessário!
Benditos sejam aqueles que não O viram N'Ele acreditaram!
Benditos sejam aqueles que O vêem e O tocam, nas feridas dos irmãos de carne e osso deste mundo vivente e têm misericórdia e compaixão por este povo sofredor,
sedento de justiça, igualdade e paz!
No mais das vezes é necessário tocar o outro para que possamos crer!
Abramos nossas portas e os nossos corações! Não fiquemos cerrados e corroídos pelo medo!
O Pai e o Filho não necessitam da nossa piedade, misericórdia e compaixão, quem delas necessitam são os nossos irm@s de carne e osso, vivos e encarnados, afetos ou desafetos, de perto ou de longe, companheir@s no Caminho da Vida!
Levemos a tod@s o Rosto do Senhor Ressuscitado, a alegria da Ressurreição e a Esperança da Libertação!
Pensemos nisso! Que a paz esteja com tod@s!

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Deus ou Natureza.

Deus ou Natureza, atribuído a Baruch Spinoza

Deus falou:
“Pára de ficar rezando e batendo no peito!
O que Eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.
Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.
Pára de me culpar da tua vida miserável:
Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria.
Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas, que nada têm a ver comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho…
Não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir.
Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?
Pára de ter tanto medo de mim.
Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te castigo.
Eu sou puro amor.
Pára de me pedir perdão.
Não há nada a perdoar.
Se Eu te fiz…
Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportam bem,
pelo resto da eternidade?
Que tipo de Deus pode fazer isso?
Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.
Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.
Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.
Eu te fiz absolutamente livre.
Não há prêmios nem castigos.
Não há pecados nem virtudes.
Ninguém leva um placar.
Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho: Vive como se não o houvesse.
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada, terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tenha certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não.
Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste…
Do que mais gostaste? O que aprendeste?
Pára de crer em mim – crer é supor, adivinhar, imaginar.
Eu não quero que acredites em mim.
Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha,
quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho no mar.
Pára de louvar-me!
Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja?
Me aborrece que me louvem.
Me cansa que agradeçam.
Tu te sentes grato?
Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?…
Expressa tua alegria!
Esse é o jeito de me louvar.
Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim.
A única certeza é que tu estás aqui, que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas.
Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações?
Não me procures fora. Não me acharás!
Procura-me dentro… aí é que Estou, batendo em ti”.
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sexta-feira, 21 de abril de 2017

Ressuscita-me!

Alegrias da Páscoa: 6° Dia. 




Hoje a leitura, Jo 21,1-14, nos leva de volta às origens na Galiléia, aonde tudo começou. A Vida tinha seguido o seu curso após os horrores da perseguição, da grotesca farsa do julgamento e da execução do Nazareno. É interessante perceber que a existência humana tem sua própria dinâmica e continuidade seja de um lado, após tragédias, tristezas e perdas, seja de outro, após as festas, vitórias, alegrias e ganhos. A Vida tem 'Vida' própria e independente! Note-se que os seguidores tinham retornado ao seu cotidiano, necessitavam trabalhar para comer e sobreviver. Voltaram, portando às suas atividades profissionais de pescadores. É o que sabiam fazer! Nada cai do céu! Continuavam, porém juntos! É vida que segue! Pedro até tinha voltado à pescar bem à vontade, pois estava nú. Nem mais conseguiram reconhecer o Mestre, apesar de todo o tempo que passaram juntos. Foi necessário um sinal de alegria e fartura, após um momento triste de cansaço e penúria, para que fosse reconhecido por Pedro. E como sempre fazendo das suas: exagerado e espontâneo, como de costume, veste a roupa e se atira ao mar, embora a barca estivesse bem próxima da margem. Os demais, ao chegarem já encontram o pão e as brasas acesas, aguardando pelos peixes, fruto do trabalho humano da pesca e da criação do Pai. E é, justamente, na bênção da partilha que reconhecem o Ressuscitado, embora não falem a respeito disso. E de fato não era necessário ficar falando, ficar enaltecendo ou ficar rotulando. Pra quê? O que realmente importa é a transformação da realidade e a construção de uma nova realidade humana, sem rótulo, sem etiquetagem e sem grife de cristã. Pelos frutos é que se reconhece a árvore! A experiência da Ressurreição é coletiva, é plural, é pública e ressuscita-nos lutando contra as misérias do cotidiano! E quanto disso não vemos e necessitamos nas nossas vidas? Pensemos nisso! Que a paz esteja com tod@s!

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quinta-feira, 20 de abril de 2017

Somos testemunhas!

Alegrias da Páscoa: 5° Dia.




Ainda no dia de hoje a leitura nos leva, mais uma vez ao relato da Boa-Nova, desta vez para além da alegria como sentimento incontrolável, nos coloca na condição de testemunhas: Lc 24,35-48. Se tão grande Vitória não poderia ficar esquecida, a quem caberia espalhar a mensagem do movimento do Carpinteiro? Lógico que aos seus companheir@s! E a leitura nos leva para a concretude dessa experiência que é coletiva e encarnada, nunca individual e mística. Os dois companheiros que subiam de Jerusalém à Emaús, retoranam e contam aos demais que estavam com medo e escondidos, a experiência vivida por ambos. Ainda relatam o fato, quando o Carpinteiro aparece e diz para ser tocado nas mãos e nos pés! Note-se que a experiência desse encontro dá-se no âmbito do que de mais sublime existe na relação humana: o alimentar-se do pão partilhado e pelo toque das mãos. E como foi dito, isso não é coisa de 'fantasma' ou 'descarnado' o que certamente nos levaria para as relações de cunho espiritualista, individualista e, portanto, egoístico. Não! O Carpinteiro vem para dizer que não está morto e que este encontro dar-se nas relações humanas e de 'carne e osso'! O Reino começa no aqui e agora! Ele veio para mostrar isso, quando indagava: 'Como podem dizer que amam a D-us que não vêem?' As relações com o Divino dá -se no concreto da realidade dos vivos e na sua transformação em algo mais digno de ser chamado de obra do Pai! A dignificação da Criação! A continuidade da Sua Obra de Amor! É pra isso que somos chamados à testemunhar: as consequências do ato de imolação do Carpinteiro dá-se na nossa realidade de encarnados (carne e osso) e nunca numa ilusão e ilação com o mundo dos mortos. A mística do Mestre é a mística da Vida, do Concreto, do Filho de D-us Encarnado e da Realidade. Somos construtores e testemunhas desta Realidade. Pensemos nisso! Que a paz esteja com tod@s!

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quarta-feira, 19 de abril de 2017

A Esperança não morre!

Alegrias da Páscoa: 4° Dia.




Talvez, um dos mais belos relatos da Alegria da Ressurreição, seja justamente o que o ocorre no caminho de Emaús : Lc 24,13-35. Os seguidores iam comentando com tristeza a execução do Nazareno, o Justo imolado e que era o Redentor de Israel: a Esperança do povo morreu! E, partir daí começaram a fazer uma análise de conjuntura política. Note-se que a redenção tratada por eles é a do povo dominado, espoliado e sedento de libertação. Os chefes que representavam a hegemonia de então, tramaram, prenderam e executaram o Santo Profeta de D-us! E indagam: você é o único peregrino que não sabe disso? Afinal a mídia de então, havia investido bastante na propaganda em favor da conspiração dos poderosos. Os seguidores estavam bastante tristes, pois a propaganda queria fazê-los acreditar que tudo aquilo não era possível, era equivocado e não passava de mera ilusão. Onde já se viu alguém do povo e da periferia, insurgir-se e propor uma nova ordem das coisas? E esta era a essência do movimento de Jesus! A frustração, a tristeza e o desencanto foram tão grandes que não conseguiam vislumbrar o que havia ocorrido. Cuidava-se de mostrar a força do povo embobrecido, espoliado e escravizado. E quando reconhecerem o Mestre? Justamente na união e na partilha do pão na mesma mesa! A Esperança não se mata! A Esperança não morre! A Esperança faz parte da nossa vida e do nosso viver! Esperança é luta! Alguma semelhança com os nossos dias? Fica conosco, Senhor! É tarde, a noite já vem! Pensemos nisso! Que a paz esteja com tod@s!

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terça-feira, 18 de abril de 2017

Por que choras?

Alegrias da Páscoa: 3° Dia.



Durante a Oitava da Páscoa, nos são propostas leituras nos rememoram, conforme cada uma das tradições orais que, posteriormente, foram codificadas, como se desenrolaram os fatos naquela manhã do primeiro dia. Mais uma vez, é a mulher que primeiro testemunha o ocorrido e leva a Boa-Nova de que a morte não subsiste. E essa cena, nos coloca Maria Madalena, novamente como protagonista: Jo 20,11-18. E o cenário não poderia ser outro e a indagação ser a mesma. Por que não somos capazes de enxergar tantos sinais de Vida? Por que teimamos em não vê-los? Por que não vemos a Vida que está no nosso entorno? Por que não deixamos nos envolver pela Vida? Aqui não permaneceremos! A vida é rápida, transitória e fugaz! Só nos resta vivê-la e valorizá-la. Em meio a tantos sinais da morte, temos de vislumbrar a Vida que existe no meio de nós. Note-se que o Carpinteiro indaga diretamente a Maria Madalena qual a razão do seu lamento. A percepção da situação é pessoal, portanto. A resposta e a mudança se dará, porém no coletivo: vai e anuncia aos outros. Cuida-se de uma mudança substancial de perspectiva. O que buscamos da vida? Por que choramos? Qual a causa da nossa alegria? Como em meio a tantas situações geradoras de morte, poderemos ser sinal de Vida e da alegria do viver? Pensemos nisso. Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Retorno ao ponto de partida

Alegrias da Páscoa: 2° Dia.



A leitura de hoje nos mostra, mais uma vez, o protagonismo das mulheres que mesmo com medo, se aproximaram e levaram a mensagem de retorno às origens, onde tudo havia começado: Mt 28,8-15. Cumprida a missão era o momento de retornar à periferia, onde tudo havia se iniciado, às origens do movimento do Carpinteiro. E quantas vezes não é necessário retomarmos o princípio do caminho? Às vezes é preciso refazer o trajeto e melhor compreende-lo! Não nos esqueçamos que todo ponto de vista é apenas a vista de um ponto. Nada melhor que contemplar tudo o que foi construído, fazendo o caminho de volta! Nada como termos a ótica do caminho percorrido! Afinal as versões que foram apresentadas pela hegemonia não mais interessava. Dali não sairia nada de novo, até porque a mensagem era dirigida e dizia respeito aos excluídos dos núcleos de poder. O suborno apresentado e a estória comprada em nada influenciaria na propagação do Projeto de Vida, pois a mentira não se sustentaria. Por que perder tempo? E quanto disso não vemos nos nossos dias? Pensemos nisso e nunca percamos a oportunidade de nos reencontrarmos conosco mesmo e com os irmãos na aurora dos nossos sonhos de justiça e igualdade. Enfim, de um mundo que melhor refletisse a esperança na utopia do paraíso terrestre. Pensemos nisso! Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.


domingo, 16 de abril de 2017

O túmulo está vazio!

Páscoa: Domingo da Ressurreição.


O quê e como argumentar diante dessa realidade? Esta surpresa e espanto é a tônica da leitura de hoje: Jo 20,1-9. Primeiro vai logo cedo, na madrugada, Maria Madalena, a primeira testemunha. É interessante aqui referir o cuidado e o carinho feminino. E os homens? Sempre muito "ocupados" com os assuntos "mais importantes" ou quem sabe ainda "escondidos" e "atemorizados", e aí temos a Pedro e João. Correm desesperadamente e encontram o túmulo vazio. Lógico que a "ficha não caiu de imediato", apenas posteriormente foram absorvendo os fatos e construindo a história. O que realmente importa é que esta novidade modificou completamente a ótica daqueles homens e mulheres simples, transformando por inteiro as suas humanas-vidas, elevando-os para patamares maiores, mais amplos e coletivos. Esta novidade os agrega, dá-lhes coragem e os predispõem para a luta e as suas consequências. Até ao martírio! E não arredaram pé, dobrando o poder do império. Como dar combate a uma idéia? A questão que se coloca primordialmente é que do fracasso, da derrota, da angústia, do sofrimento, daquilo que não tem solução, daquilo que não tem saída, daquilo que estava perdido e, de repente, as coisas mudaram! O fato é que os seguidores do Carpinteiro estavam num "beco sem saída", "retraídos" e "escondidos" após a horrenda execução do seu Líder! A tristeza e o medo deu lugar a alegria e a coragem. Pois é, a atitude deles mudou sobremaneira transbordando coletivamente e transcendendo aquela realidade. E aquela Morte de Cruz foi transformada em Vida, germinado as sementes e fazendo desabrochar as flores de Ressurreição! E esta idéia esparramou para o mundo! E quanto disso não vimos na nossa própria vida? Quem já não passou por experiências semelhantes? Pensemos nisso, pois o nome disso é a Boa-Nova do Carpinteiro, que nos trás Vida e Ressurreição e a Ressurreição em Vida! E a luz brilhou sobre as trevas! Feliz Páscoa para tod@s!

Foto: Ricardo Coelho.

sábado, 15 de abril de 2017

Sábado Santo

Semana Santa: 2° Dia antes da Páscoa.


É hora de preparar a casa e o coração para entender tudo o que se passou. Existirá algum sentido nisso tudo? Aguardemos pela Vigília no encontro com os irmãos!

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sexta-feira, 14 de abril de 2017

O que é a verdade?

Semana Santa: 3° Dia antes da Páscoa. 




Esta é a questão fundamental que nos é colocada no dia do julgamento e execução do Mestre, Jo 18,1-19,42. Não há sombra de dúvidas que o Carpinteiro foi vítima de uma execução política engendrada pela hegemonia dos sacerdotes e fariseus, os poderosos de então. Ele ousou incomodar e subverter a ordem da coisas estabelecidas. Note-se que sequer existia a previsão legal de execução pela lei de então. E o que fizeram? Aliaram-se ao poder multinacional político de então, o Império Romano. O conluio perfeito para justificar o seu propósito derradeiro. E o povo? Foi utilizado como massa de manobra incitado pela 'midia' de então! Vê-se que nada encontraram que pudesse incriminá-lo e Ele foi jogado de um para o outro, Anás e Caifás, que eram aparentados por laços familiares e de interesses, de um lado, e de outro o representante do poder imperial, Pilatos. Ninguém queria ter nas mãos o sangue do inocente. Armaram um processo formalmente legal e de aparências, apenas para justificar os seus interesses escusos. E quem foi instado, insuflado e agastado à decidir: o povo. A conspiração perfeita! O povo tornou-se obnubilado! A armação perfeita! Se os poderosos de plantão não podiam executá-lo por total ausência de culpa e de previsão legal, formalizam o processo e apelam para a farsa. Estava escrito no alto do patibulo da execução, a razão política daquele horror que estava diante dos olhos de tod@s e que ninguém queria enxergar! É a expressão do fracasso a morte de cruz, quando tudo está perdido e quando apenas vislumbramos o desespero, a solidão, a angústia e o abandono que apenas o humano ser é capaz de experenciar e a ausência de esperança de que de repente as coisas possam mudar! É ali que vemos a expressão do fracasso humano! A noite escura que a tod@s é capaz de envolver! E quantos outros que podendo fazer a diferença, por terem autoridade para tal, preferem lavar as mãos? E quantas vezes o correto, o bom e o justo é sacrificado no altar dos escusos interesses de uns e do comodismo, inércia e covardia de outros tantos? E quantas vezes isso não ocorre nas relações sociais e coletivas até nos dias atuais? Quanto não vemos disso ao longo da história? Reflitamos nesta Sexta-feira Santa que a piedade popular nominou, não sem razão, de "Sexta-Feira de Trevas"! Pensemos nisso! Que a paz esteja com tod@s!

Imagem colhida na internet. Crédito não conhecido.